IBGE incluirá Vitória e Campo Grande no cálculo do IPCA e o INPC

Idiana Tomazelli
10/01/2014 às 18:06.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:16

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (10) as novas estruturas de ponderação entre as regiões para o cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A mudança ocorre devido à inclusão de duas regiões metropolitanas na medição dos indicadores de inflação: Vitória (ES) e Campo Grande (MS).

A nova ponderação entra em vigor nos índices de janeiro deste ano, que serão divulgados em 7 de fevereiro. Pela estrutura divulgada, a região metropolitana de Vitória passará a ter participação de 1,78% no IPCA e de 1,83% no INPC. Já a região metropolitana de Campo Grande vai contribuir em 1,51% para a formação do IPCA e em 1,64% para o INPC.

A região metropolitana de São Paulo segue com a maior participação no IPCA, que é o indicador oficial de inflação do País. A partir da nova ponderação, ela responde por 30,67% do IPCA. Até dezembro de 2013, essa participação estava em 31,68%.

Além dessas três regiões, o IPCA e o INPC também são apurados nas áreas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia e Brasília.

Novos itens

Com a inclusão das duas regiões metropolitanas, também foram incorporados novos itens na lista de apuração. No caso do IPCA, passarão a ter seus preços apurados pelo IBGE o agrião e os peixes badejo, pacu, dourado e peroá. No INPC, entram o agrião, a laranja-lima, as pedras e os peixes dourado e pintado. O IBGE utiliza a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) para detectar a importância dos itens para as famílias de cada região e, assim, determinar o que será pesquisado e sua relativa importância para o índice.
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