Indústria calçadista em Minas Gerais ganha fôlego com tarifação em 25%

Jeanette Santos - Do Hoje em Dia
23/10/2012 às 06:55.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:27
 (SindNova/Divulgação)

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A tarifação em 25% na importação de calçados e componentes chineses, definida no ínicio do mês pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), trouxe alívio aos empresários no polo calçadista de Nova Serrana, mas não o suficiente para que o setor tenha um final de ano mais tranquilo.

Com uma queda anunciada na produção, estagnada em 100 milhões de pares desde 2010, as empresas da região trabalham para recuperar a produtividade, atendendo os pedidos que eram esperados no final de julho, mas só agora começam a chegar.

“O mercado ficou muito restrito. Só agora, faltando dois meses para o Natal, os comerciantes decidiram apostar nas vendas. Estamos trabalhando para a recuperação da produção, mas não teremos tempo hábil”, avaliou Pedro Gomes da Silva, diretor do Sindicato Intermunicipal da Indústria de Calçados de Nova Serrana (Sindinova).

Apreensão

O setor, segundo ele, estava apreensivo desde setembro com a expiração da medida que sobretaxava em 182%os calçados e componentes importados da China. “Não dá para competir com os preços que os produtos chegam para a montagem”, afirmou Pedro Silva.

Para fazer frente à concorrência, os empresários do polo apostaram na diversificação da linha de produtos, antes concentrada em artigos esportivos, investindo em artigos femininos e moda casual, apostando no diferencial de design para ganhar o mercado nacional.
 
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