Mais da metade dos setores de comércio e serviços de Minas tem problemas de liquidez

André Santos
andre.vieira@hojeemdia.com.br
25/08/2021 às 20:04.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:45
 (Arquivo Pessoal)

(Arquivo Pessoal)

O levantamento feito pela Fecomércio-MG, que aponta receio dos empresários mineiros em relação a uma eventual nova onda da Covid-19, mostra que 64,1% dos entrevistados acreditam ter condições de manter seu negócio funcionando, 34,5% deles por até seis meses e 35,5% por mais de um semestre. 

A pesquisa mostra também que, mesmo com a reabertura das atividades em 2021, 51,8% dos empresários consideram que o fluxo de clientes ainda não retomou níveis pré-pandemia. Cerca de 59% admitem problemas de liquidez e falta de recursos no caixa das empresas. 

Segundo Guilherme Almeida, economista-chefe da Fecomércio-MG, a diminuição do poder de compra da população e os altos índices de desemprego fazem com que os empresários passem a postergar investimentos e contratações. “Ainda temos um cenário de incertezas que deixa os empresários com o pé atrás, temerosos em relação ao que virá no curto prazo”, explica o economista.

E com tantas indefinições, empresários preferem mesmo a cautela. Dona de uma rede de lojas de presentes em BH, Márcia Machado adiou planos de contratar e reabrir uma unidade, fechada em 2020. “Ainda é cedo para qualquer medida. Com a vacinação, o risco de nova onda é menor, mas é preciso ter todo cuidado antes de tomar decisões”, diz

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