Metalúrgicos e GM não entram em acordo e audiência é marcada para sexta-feira

Estadão Conteúdo
17/08/2015 às 20:21.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:23
Aqueles com sete anos ou mais de fábrica receberão cinco meses de salário, um carro Onix Hatch LS (GM do Brasil/Divulgação)

Aqueles com sete anos ou mais de fábrica receberão cinco meses de salário, um carro Onix Hatch LS (GM do Brasil/Divulgação)

Após audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho em Campinas (SP), nesta segunda-feira (17), não houve acordo entre metalúrgicos e a General Motors a respeito do impasse envolvendo quase 800 demissões, em São José dos Campos, e uma nova audiência foi marcada para a próxima sexta-feira (21), às 15h.

Os metalúrgicos da GM, que estão em greve há uma semana, querem a anulação das demissões e a proposta, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, recebeu o apoio do Ministério Público do Trabalho, que se manifestou favorável ao pedido de cancelamento das demissões. A GM, entretanto, rejeitou a proposta e ofereceu um salário-base para cada trabalhador demitido, o que foi rejeitado pelo sindicato.

O pedido de anulação dos cortes, de acordo com o sindicato, está fundamentado na jurisprudência que obriga a empresa a negociar com a categoria antes de realizar demissões em massa. Segundo os sindicalistas, as 798 demissões da empresa aconteceram por telegrama, sem qualquer negociação.

Apesar do impasse na audiência desta segunda, o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, disse ver "um passo positivo" para conseguir anular os desligamentos. "A audiência de hoje foi um passo positivo em nossa luta para que as demissões sejam anuladas", afirmou, em nota.
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