Parceria Público Privada de ferrovias atrai 18 grupos para Minas

Bruno Porto - Do Hoje em Dia
22/07/2012 às 08:13.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:44
 (Eugênio Moraes- Arquivo Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes- Arquivo Hoje em Dia)

O plano do governo estadual de revitalizar linhas férreas subutilizadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e no Vale do Aço ganhou o apoio da iniciativa privada. A Secretaria de Estado de Gestão Metropolitana (Segem) informou que recebeu 18 inscrições de grupos (empresas individuais ou consórcio) que manifestaram interesse na Parceria Público-Privada (PPP) das ferrovias.   No dia 15 de junho, foi iniciado o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para identificar parceiros privados para o projeto, que contempla 21 municípios de Minas Gerais, com um traçado total de 500 quilômetros.   A Secretaria se concentra agora na verificação das inscrições para saber se toda a documentação entregue pelos interessados está dentro dos requisitos estabelecidos. Após essa fase, será aberto prazo para que as empresas enviem suas propostas para a execução da PPP. Da entrega das propostas à analise caso a caso serão demandados oito meses. A intenção é que em 2014 alguns trechos estejam iniciando a operação. A definição dos parceiros do governo estadual ocorrerá em 2013, segundo a Segem.   Foram alvos do PMI quatro lotes. O primeiro se refere ao trecho que vai de Sete Lagoas a Divinópolis, passando por Belo Horizonte. Nesse caso, ele atenderia à demanda crescente no Vetor Norte de Belo Horizonte. O segundo lote vai de Belo Horizonte a Brumadinho. O terceiro ligará Belo Horizonte a Conselheiro Lafaiete, com uma derivação até Ouro Preto. O quarto será na região do Vale do Aço.   Ainda será encomendado um estudo, orçado em R$ 5 milhões, para detectar trechos subutilizados, inutilizados e a projeção de demanda e necessidade de instalação de trilhos. De acordo com o secretário da Segem, Alexandre Silveira, em São Paulo, os trens metropolitanos transportam diariamente cerca de 4 milhões de passageiros. Para Belo Horizonte, ainda não se sabe a dimensão exata da demanda, o que também será alvo de estudos.   Leia mais na edição digital.

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