Pesquisa Focus mostra que alta do PIB de 2018 passa de 1,50% para 1,49%

Estadão Conteúdo
13/08/2018 às 09:20.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:54
 (Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)

(Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)

A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano passou de 1,50% para 1,49%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, (13), pelo Banco Central (BC). Há quatro semanas, a estimativa era de crescimento de 1,50%. Para 2019, o mercado manteve a previsão de alta do PIB de 2,50%, igual ao visto quatro semanas atrás.

No fim de junho, o BC reduziu sua projeção para o PIB em 2018, de 2,6% para 1,6%. A instituição atribuiu a mudança na estimativa à frustração com a economia no início do ano. Em 20 de julho, o Ministério do Planejamento também atualizou sua projeção, de 2,5% para 1,6%.

Produção industrial
No relatório Focus desta segunda-feira, 13, a projeção para a produção industrial de 2018 foi de alta de 2,85% para elevação de 2,79%. Há um mês, estava em 2,96%. No caso de 2019, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 3,00%, igual ao verificado quatro semanas antes.

Há duas semanas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a produção industrial subiu 13,1% em junho, em um movimento de recuperação após a greve dos caminhoneiros. Em maio, a produção industrial havia despencado 11%.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2018 permaneceu em 54,25%. Há um mês, estava em 54,93%. Para 2019, a expectativa seguiu em 57,70%, ante os 58,00% de um mês atrás.

Déficit primário/PIB

O Relatório de Mercado Focus trouxe mudança na projeção para a área fiscal em 2018. A relação entre o déficit primário e o PIB este ano foi de 2,00% para 2,05%. No caso de 2019, permaneceu em 1,50%. Há um mês, os porcentuais estavam em 2,05% e 1,50%, respectivamente.

Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2018 seguiu em 7,40%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2019, foi de 6,90% para 6,85%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 7,40% e 6,80%, nesta ordem.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros. 

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