Pesquisa: PIB brasileiro crescerá menos em 2014 na visão da Focus

Victor Martins
07/04/2014 às 10:06.
Atualizado em 18/11/2021 às 01:59

A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 recuou de 1,69% para 1,63% na pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (7). Para 2015, a estimativa de expansão se manteve em 2,00%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 1,68% e de 2,00%.

A projeção para o crescimento do setor industrial em 2014, entretanto, subiu de 1,38% para 1,50%. Para 2015, economistas mantiveram a previsão de avanço industrial em 3,00%, mesma projeção de três semanas atrás. Quatro semanas antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 1,57% para 2014 e de 2,95% em 2015 para o setor.

Os analistas revisaram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014 de 34,70% para 34,80%. Há quatro semanas, estava em 34,70%. Para 2015, segue em 35,00% há 16 semanas.

IGP-DI

A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2014 ficou estável em 7,03%. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, no entanto, registrou recuo das expectativas, ao passar de 7,18% para 7,17%. Quatro semanas atrás, o mercado previa para 2014 altas de 6,05% para o IGP-DI e de 6,03% para o IGP-M. Para 2015, a projeção para o IGP-DI segue em 5,50% há 19 semanas. Para o IGP-M, continua em 5,50% há 12 semanas.

A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2014 subiu de 5,95% para 6,19%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 5,78% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2015, a projeção ficou estável em 5,00%, mesmo valor de cinco semanas atrás.

Os economistas elevaram de 4,30% para 4,45% a expectativa de inflação dos preços administrados (as tarifas públicas) para 2014. Para 2015, a projeção não foi alterada e permaneceu em 5,50%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 4,12% e 5,00
http://www.estadao.com.br

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