Preços de produtos agrícolas sobem 5,58% em março, apura a FGV

Idiana Tomazelli
07/04/2014 às 09:06.
Atualizado em 18/11/2021 às 01:59

Os preços dos produtos agrícolas atacadistas subiram 5,58% no mês passado, após alta de 1,72% em fevereiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), que anunciou na manhã desta segunda-feira (7), o IGP-DI de março. A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado registraram alta de 0,56% em março, em comparação à alta de 0,74% em fevereiro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 2,71% em março, após alta de 1,11% no mês anterior. Os preços dos bens intermediários subiram 0,69% no mês passado, em comparação à alta de 1,17% em fevereiro. Já os preços das matérias-primas brutas registraram alta de 2,45%, ante avanço de 0,68% em fevereiro.

Atacado

Os preços no atacado, mais uma vez, foram os principais responsáveis pela aceleração do IGP-DI. Em março, o indicador registrou alta de 1,48%, ante 0,85% em fevereiro e 0,31% em março de 2013. Segundo a FGV, os produtos agrícolas ganharam fôlego e subiram 5,58% no mês passado, contra 1,72% no anterior.

Diversos itens contribuíram para esse movimento. Nos bens finais (1,11% para 2,71%), a principal aceleração veio do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 7,03% para 19,34% em março. Entre as matérias-primas brutas (0,68% para 2,45%), as maiores influências vieram da soja em grão (-1,84% para 2,76%), milho em grão (4,47% para 10,83%), bovinos (2,28% para 4,58%), aves (-2,54% para 3,97%), café em grão (19,46% para 22,54%) e ovos (13,57% para 22,63%).

Algumas desacelerações, no entanto, contribuíram para o índice não avançar ainda mais em março, como a laranja (10,05% para -3,41%), o minério de ferro (-0,56% para -1,96%) e a mandioca (-2,50% para -5,07%). Também perderam força os materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,17% para 0,76% em março. Com isso, os bens intermediários foram o único estágio que registrou taxa menor, de 0,69%, contra 1,17% em fevereiro.
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