‘Rede inteligente’ de medidores da Cemig sai do papel

Tatiana Moraes - Do Hoje em Dia
25/09/2012 às 12:13.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:34
 (Cemig/Divulgação)

(Cemig/Divulgação)

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) deu início à instalação dos medidores de energia inteligentes em Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais. Até o final do ano, serão instalados 3,8 mil equipamentos em residências da cidade. A expectativa é que chegue a 8 mil até o final de 2013.


Na cidade, a Cemig faz pesquisa e testes para a criação da ‘Cidade do Futuro’, projeto piloto na área de smart grids - ou redes inteligentes - que são as redes elétricas que utilizam tecnologia digital para se comunicar com a distribuidora.


As normas que preveem o uso de medidores eletrônicos foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 7 de agosto.


Atraso


Embora a instalação tenha começado dois meses após o previsto, o atraso não atrapalhará os planos da companhia, conforme afirmou o superintendente de Desenvolvimento e Engenharia da Distribuição, Denys Cláudio Cruz de Souza. “A demora na implantação foi resultado dos testes dos aparelhos”, diz.


Os equipamentos são similares aos que serão produzidos pela Cemig em parceria com a Light. Por serem eletrônicos e usarem tecnologia digital, os aparelhos permitem que os consumidores sejam cobrados pela energia utilizada de acordo com o horário.


“Nos horários de pico, por exemplo, a eletricidade pode ser mais cara, e mais barata no restante do dia”, afirma Souza.


Neste caso, os consumidores que possuem flexibilidade para utilizar a energia seriam beneficiados com a redução na conta de luz. Na contramão, aqueles que trabalham ou estudam durante todo o dia podem ter dificuldades para entrar no programa de cobrança escalonada.


Para as distribuidoras, o controle é benéfico. Afinal, ao saber como os consumidores se comportam, fica mais fácil definir investimentos. Além disso, ao incentivar o uso da eletricidade fora do horário de pico, e, consequentemente, pulverizar o consumo, as empresas reduzem os aportes para atender os picos de consumo. 

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