Reveillón em BH pode custar até R$ 575 por pessoa, segundo pesquisa

Thaís Mota - Do Portal HD
03/12/2012 às 18:23.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:01

  Quem ainda não decidiu onde comemorar o Ano Novo, mas pretende passar a data em Belo Horizonte vai tomar um susto quando verificar os preços cobrados nos principais estabelecimentos que realizam festa de Reveillón.    O coordenador de manutenção em informática, Marco Antônio Ferreira Lopes, é um deles. Ele já decidiu ficar na capital,  mas ainda não escolheu o local onde vai comemorar a virada do ano. "No ano passado paguei R$ 180 para passar em um bar e estou pensando em ir ao mesmo lugar", diz.   Marco Antônio ficou assustado ao verificar os valores levantados pelo Mercado Mineiro em 28 estabelecimentos da capital mineira. A pesquisa apontou que há uma variação de até 277,78% no preço cobrado pelos convites masculinos em boates, restaurantes e hotéis em BH.    Ainda segundo a pesquisa, os valores cobrados dos homens ficaram entre R$ 90 a R$ 340, o que o coordenador de informática considerou absurdo. "Jamais pagaria R$ 340 para ir a uma festa. É apenas uma noite, não acho que vale a pena" disse o jovem, que planeja gastar o mesmo valor desembolsado em 2011.      Já o preço do convite feminino apresenta uma variação de R$ 70 a R$ 240, com variação de 242,86%. No caso dos convites individuais, que apresentam o mesmo preço para homens e mulheres, a diferença chega a 263,33%. Os valores pesquisados variam entre R$ 150 e R$ 575.     A maior variação apontada pelo levantamento (confira a pesquisa completa aqui) foi encontrada nos preços cobrado por uma mesa para quatro pessoas que chegou a 310,71% nos restaurantes, boates e hotéis. O valor mais barato foi de  R$ 560 e o mais alto chegou a R$ 2.300. Já nos clubes, bastante tradicionais entre os mineiros, o preço da mesa para sócios varia entre R$ 580 a R$ 1.000.   Para o diretor do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, o mais importante é que o consumidor saiba o que quer e o que o estabelecimento oferece antes de se decidir. "Primeiro, tem que se avaliar se as pessoas vão com crianças, se querem beber whisky, qual é o tipo de ambiente estão buscando. Caso contrário, acabam se decepcionando e não aproveitando a festa".   Outra dica do diretor do instituto de pesquisa é não deixar para comprar os ingressos na última hora. Segundo Feliciano Abreu é muito comum que os consumidores se organizem apenas para o Natal e deixem para planejar o Ano Novo apenas no dia 26 ou 27. "Depois desta data você fica à mercê da disponibilidade dos estabelecimentos comerciais, e além de tudo, acaba pagando mais caro pelos ingressos.   

Confira a tabela abaixo:

 

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