Secretária virtual simplifica o dia a dia de profissional liberal

Iêva Tatiana - Hoje em Dia
27/03/2014 às 07:02.
Atualizado em 18/11/2021 às 01:46
 (Ricardo Bastos)

(Ricardo Bastos)

Correria, falta de tempo e grana curta são problemas corriqueiros da vida moderna que afetam grande parte da população do mundo inteiro. No Brasil, uma ideia que promete simplificar essas questões vem ganhando mais adeptos à medida que vai se espalhando. São as secretárias virtuais, profissionais responsáveis pela organização de compromissos, agendamentos, atendimentos a clientes e muitas outras funções.

“Fazemos de tudo, tanto quanto as secretárias do ambiente físico. Somos multifuncionais”, afirma Eva Vilma Souza, secretária virtual de Belo Horizonte.

Segundo ela, existem demandas de todos os tipos, inclusive de pessoas físicas. Em quase três anos de atuação na área, ela já fez de tudo um pouco, desde formatação de trabalhos acadêmicos até telemarketing.

“Muitas pessoas acham que ter uma assistente virtual é só para profissionais que têm uma renda muito alta, mas, na verdade, é para qualquer pessoa que precise de uma assessoria corporativa ou pessoal. Estamos aí para facilitar a vida de quem precisa de um serviço de qualidade com baixo investimento”, diz Eva.

Características

O trabalho dessas profissionais – mulheres, na maioria das vezes – geralmente é cobrado por hora. Algumas oferecem pacotes com tempo e tipos de serviços prestados pré-determinados. Hoje, Eva cobra, em média, de R$ 30 a R$ 40 a hora, mas, dependendo do serviço demandado e das dificuldades que ele vai implicar, o preço pode subir.

Por meio do seu próprio site, onde divulga seu trabalho, e de redes de contatos – inclusive com profissionais de outros Estados –, a secretária atende a clientes de toda parte do Brasil e até de fora dele. Com formação de secretária executiva, ela garante que o diferencial está no conhecimento. “Com certeza, isso faz diferença”.

Mas, apesar de observar um aumento na demanda desde o segundo semestre do ano passado, Eva percebe que os belo-horizontinos ainda desconhecem esse tipo de trabalho, ao contrário do que é observado em outras capitais brasileiras, a exemplo de São Paulo. Atualmente, ela concilia a função com outra ocupação, mas mantém a confiança em uma mudança no cenário. “Eu acredito que há potencial (de crescimento). Hoje em dia, notamos muito mais profissionais desse tipo. Antigamente, não víamos escritórios virtuais como os que existem agora”.
 

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