TCU cobra documentação da Caixa referente a obras de mobilidade em BH

Hoje em Dia
21/05/2013 às 18:28.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:53
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

O Tribunal de Contas da União (TCU) auditou os procedimentos adotados pela Caixa Econômica Federal para conceder financiamentos para intervenções de mobilidade urbana em Belo Horizonte relacionadas à matriz de responsabilidades da Copa. Os investimentos na cidade somam R$ 1,47 bilhão, de acordo com informações da Caixa divulgadas em março deste ano. O ministro relator do processo, Valmir Campelo, observou que apesar de a capital mineira registrar maior evolução físico-financeira de investimentos de mobilidade referentes ao Mundial, há empreendimentos que merecem atenção, como o BRT Pedro II (com 5% de repasses) e a Via 710 (ligação Andradas/Teresa Cristina), com pouco mais de 1%.

O tribunal informou que os desembolsos efetuados não registram todas as avaliações exigidas pelas normas internas do banco. Com isso, foi determinado que a instituição apresente documentos referentes aos contratos de financiamento no prazo de 30 dias. Um dos pontos a ser verificado é a compatibilidade do cronograma proposto com a Copa de 2014, constando os prazos de teste operacionais

O ministro Valmir Campelo, esclareceu que, mesmo que as obras não fiquem prontas a tempo para o Mundial, os desembolsos não serão interrompidos. Dessa forma, o legado do evento fica assegurado à população. “Ainda mais se tratando de investimentos de mobilidade urbana, que impactam positivamente e de forma duradoura para toda a sociedade, principalmente na população de menor renda”, disse.

O TCU também constatou atraso nas obras de ampliação e modernização do terminal TPS-1 do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins). O órgão notificou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre o não cumprimento das etapas previstas no cronograma físico-financeiro por parte dos serviços contratados. A ação é parte do esforço para realização da Copa do Mundo de Futebol 2014. O ritmo da obra levou a Infraero a revisar o cronograma, de modo a indicar como período provável para conclusão o fim de abril do próximo ano. Não foram confirmadas irregularidades.

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