Em nova assembleia realizada nesta quarta-feira (25), os bancários dicidiram manter a paralisação por tempo indeterminado. A greve completa sete dias e, de acordo com o Sindicato dos Bancários de BH e Região, as paralisações atingiram cerca de 52% das agências, departamentos e centros administrativos. O sindicato explicou que não houve uma nova proposta dos bancos, o que aumentou a indiganção da categoria.
Na quinta-feira (26) os trabalhadores fazem uma concentração, às 11h30, na agência do Bradesco, na rua da Bahia, esquina de rua Goiás. E às 13 horas participam de uma nova assembleia na porta da agência do Banco Itaú, na praça Sete.
A categoria reivindica reajuste salarial de 11,93%, participação nos lucros e resultados (PLR) de 3 salários mais R$ 5.553,15 fixos, piso de acordo com o salário mínimo do Dieese (R$ 2.860,21), auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio creche/babá de R$ 678 (salário mínimo nacional) cada um.
Outras reivindicações da categoria são o fim das metas abusivas e do assédio moral, mais contratações e fim das demissões, maior segurança, Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários, auxílio-educação para graduação e pós-graduação e igualdade de oportunidades, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.
De acordo com o Sindicato, 9.665 ficaram fechadas no Brasil na terça-feira. O Comando Nacional dos Bancários se reunirá em São Paulo nesta quinta-feira para fazer um balanço da primeira semana de paralisação.
A greve por tempo indeterminado foi deflagrada em assembleia realizada no dia 12 de setembro. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma proposta, no dia 5 de setembro, de 6,1% de reajuste sobre todas as verbas salariais. A oferta foi rejeitada pelo Comando Nacional dos Bancários ainda na mesa de negociação.
No site da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) estão disponíveis dicas de como à população poderá pagar suas contas que estão dentro do prazo e as vencidas.