Varejista de brinquedos Ri Happy reforça comércio eletrônico

Marina Gazzoni
20/09/2012 às 08:48.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:26
 (Ri Happy/Reprodução)

(Ri Happy/Reprodução)

A varejista de brinquedos Ri Happy vai dobrar sua operação de e-commerce até o fim do ano. O reforço da venda online faz parte dos planos de expansão da rede desenvolvidos pelo fundo Carlyle, que comprou o controle da empresa em março.

A loja online da Ri Happy foi lançada em 1998, mas nunca foi considerada uma unidade de negócios, disse o diretor de desenvolvimento e novos negócios da Ri Happy, Carlos Fernandes. "Antes, ela era vista como a loja número 59, e não como um canal de vendas", explica o executivo, que entrou na diretoria da empresa após a venda ao Carlyle.

Desde que o fundo chegou à Ri Happy, a empresa tem planos de reformular o seu e-commerce. A companhia oferecia em março 5 mil itens no site, mas pretende chegar ao fim do ano com o dobro do portfólio.

"Antes, tivemos de fazer uma lição de casa para garantir a entrega no prazo. Vender brinquedo é diferente de vender geladeira. Não dá para atrasar o presente do Papai Noel", disse Fernandes. A empresa contratou a Total, especializada em logística, para auxiliar na gestão de estoque e aumentou em 50% a área do depósito. O investimento no projeto não foi divulgado.

Em 2011, o e-commerce respondeu por apenas 1,5% do faturamento de R$ 800 milhões da varejista, que soma 115 lojas. A companhia não divulga sua projeção de crescimento para 2012, mas quer dobrar o peso das vendas no site.

Para isso, a companhia vai ampliar sua atuação. Além de oferecer brinquedos, seu carro-chefe nas lojas, a Ri Happy também venderá artigos infantis, como chupetas, livros e até móveis para crianças. "A loja tem espaço limitado e um foco na experiência de compra. É um passeio para as crianças. O e-commerce permite agregar novos produtos", disse Fernandes.

O reforço será feito apenas no site da Ri Happy, e não contemplará as operações da PBKids, rede adquirida em junho. A conclusão do negócio depende do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
http://www.estadao.com.br

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