Varejo dedicado à 'segunda mão' confirma máxima de que crise é sinônimo de oportunidade

Evaldo Magalhães
efonseca@hojeemdia.com.br
20/08/2021 às 20:23.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:43
 (Maurício Vieira)

(Maurício Vieira)

As mudanças nos hábitos de consumo e os estragos econômicos da pandemia não desanimaram a empresária Marina Rios, de 35 anos, a concretizar um sonho antigo: o de ter o próprio brechó. Pelo contrário, quando a situação sanitária pareceu dar sinais de melhora na capital, com avanço da vacinação, ela viu que seria o momento ideal para abrir o “Chica Chica Boom” – inaugurado na Floresta. 

"Em certo sentido, esse período longo de quarentena foi até bom para que eu pudesse garimpar muita coisa para a loja. Fui a bazares de igrejas e outras instituições atrás de peças e acessórios históricos, que são meu foco”, afirma ela, que reformou um imóvel da família para abrigar a loja e contou com o apoio da mãe para empreender.

Marina, que homenageia no nome do brechó uma canção de Carmem Miranda, sobre quem fez até um trabalho acadêmico, diz que a situação hoje lembra, de certa forma, o período vivido pela musa, antes e durante a 2ª Guerra. “Carmem inspirou as mulheres numa época muito difícil. Com a pandemia, vivemos algo parecido e também tento inspirar as clientes”.

Contramão

Proprietária do Mania de Brechó, em BH, Luna Lima, de 36, atua no segmento desde 2012, mas, assim como Marina, viu na pandemia uma oportunidade para turbinar os negócios. “Aprendi que, nos momentos de crise, vou na contramão e consigo aumentar o movimento na loja”, destaca. “Desta vez, como tinha uma reserva, fiz um bom estoque e, com isso, atraí mais clientela”, completa.

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