Enfermagem lidera contratações em Minas Gerais; confira ranking de admissões

Tatiana Moraes
02/05/2019 às 06:00.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:28

Apesar do cenário de desemprego no Brasil, algumas carreiras se destacam no mercado de trabalho em Minas Gerais. Enfermeiros, analistas de desenvolvimento de sistemas e farmacêuticos foram os profissionais de curso superior mais contratados nos primeiros dois meses de 2019. Juntos, conquistaram 2.767 postos de emprego no período.

O levantamento foi realizado pela plataforma Quero Bolsa, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. Administradores, coordenadores pedagógicos, preparadores físicos e contadores também integram o ranking.

A preparadora física Patrícia Lessa Sarmento Alencar já trabalhava em uma academia e conseguiu um novo emprego na área em janeiro, acumulando os cargos. "O mercado da educação física estava péssimo. Fiquei dois anos procurando por esse emprego e quase desisti. Apesar de ter me especializado na área e estudado muito, cheguei a pensar em voltar para a administração, minha primeira formação”, diz.

Ela acredita que o mercado tende a melhorar em 2019. “Ainda não é o ideal, mas parece que as coisas estão se ajeitando”, pondera.

Março

Em março, segundo dados do Caged, Minas Gerais registrou a quinta maior geração de postos de trabalho do país. No mês, foram criadas 5.163 vagas formais no Estado, que ficou atrás apenas de Alagoas (9.636), São Paulo (8.007), Rio de Janeiro (6.986) e Pernambuco (6.286). 

A pior geração de empregos ficou com o Amapá (48). O saldo negativo no país, no mesmo período, foi de 43.196 empregos com carteira assinada. 

Por setor de atividade econômica, agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura garantiram a maior geração de postos de trabalho no Estado em março, com a criação de 4.633 vagas de emprego. 

Na sequência, vieram educação (1.735), indústria de transformação (1.682), transporte, armazenagem e correio (1.096), saúde humana e serviços sociais (894) e informação e comunicação (608).

Dentro do segmento de agricultura, que garantiu o bom desempenho na geração de empregos formais em março, a produção de sementes certificadas liderou as contratações (2.287 vagas), seguida por cultivo de plantas de lavoura temporária (1.275), atividades de apoio à agricultura (1.143) e montagem de instalações industriais e de estruturas metálicas (1.076).

Retrações

No mesmo período, no entanto, as piores retrações no emprego formal foram verificadas nos segmentos de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-4.927), atividades administrativas e serviços complementares (-898), água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (-631) e alojamento e alimentação (-375).EDITORIA DE ARTE

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