Estado se tornou um dos principais polos de desenvolvimento de tecnologia

Da Redação
Hoje em Dia - Belo Horizonte
28/10/2016 às 09:04.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:25
 (Raquel Esper/SEED/Divulgação)

(Raquel Esper/SEED/Divulgação)

Minas Gerais tem se reafirmado como polo de desenvolvimento tecnológico no Brasil e no cenário internacional. O interesse do Estado em desenvolver programas que fomentem a aceleração de startups tem atraído empresas, talentos e gerado receita para a região. A principal iniciativa nesse quesito é o Minas Digital, que abarca uma série de ações para a criação de empresas de tecnologia. E um dos programas é o Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development (SEED), que está na terceira rodada com a participação de 40 projetos e já acelerou 73 startups, sendo que 20 vieram do exterior. 

Mas o que é uma aceleradora de startup? Aliás, o que é uma startup? Numa explicação rápida, lançar uma startup é um processo de transformação de uma ideia em negócio. E a aceleração é fazer com que esse processo ocorra de maneira veloz, eficaz por meio testes de validação e verificação das rotinas. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SEDCTES), Miguel Corrêa, o Estado quer ser o acelerador, se consolidar como referência em tecnologia.

Conexões

Um dos principais pilares na aceleração de uma startup é a formação de uma rede ampla de contatos, como aponta Marcos David, sócio do projeto Dágora, uma plataforma de ensino on-line. “A startup permite criar uma rede muito forte de contatos que ajudam a deslanchar os projetos e conseguir benefícios”. 

E em Belo Horizonte, o San Pedro Valley, termo criado por empreendedores que criaram suas startups há cinco anos no bairro São Pedro, na região Sul de Belo Horizonte, é um exemplo de rede de profissionais que podem cooperar no desenvolvimento de um novo negócio. 
O empreendedor aponta que um dos grandes fatores da mortalidade das empresas se dá pela falta de experiência dos sócios e pela escassez de recursos financeiros. Daí, os projetos de aceleração permitem que os participantes aprimorem suas competências e também tenham um aporte de investidores para tocar o negócio. “Cerca de 50% do PIB vem das micros e pequenas empresas, daí precisamos fazer que elas funcionem”, observa.

Na mesma linha, Corrêa complementa o raciocínio do empreendedor. “Estamos criando uma fórmula para que o empreendedor se torne competitivo. E um dos caminhos é a web, onde ele terá abrangência global e não apenas regional”, comentou o secretário. Ele adiantou que em breve será apresentado um novo projeto de empreendedorismo.

Uma oportunidade para quem ficou interessado em saber como empreender é a Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia (Finit), que acontece entre 9 e 13 de novembro no Expominas.

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