Candidato ao governo de Minas pelo PSDB, Antonio Anastasia, traçou um plano para minimizar os efeitos da grave crise econômica que o Estado atravessa, sobre os servidores públicos. Além do pagamento em três parcelas do salário, o funcionalismo reivindica alterações no plano de carreira, reajustes nos vencimentos e demandas relacionadas ao Instituto de Previdencia dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). 

Antes de participar de um debate com representantes dos servidores, na sede da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais (Affemg), no bairro Funcionários, região Centro-Sul de Belo Horizonte, nessa sexta-feira (19), Anastasia detalhou como pretende devolver a estabilidade ao setor, caso vença a eleição.

“Se dará a partir de um processo de consertação. Ou seja, um acordo amplo com vastas forças sociais, incluindo os sindicatos, como tem aqui dos servidores, com empresários, representantes da sociedade civil para identificar as prioridades. Dentro dessa figura de consertação, com as prioridades, vamos ver quais parceiras são possíveis serem implementadas”, completou o tucano. 

O senador também fez questão de mostrar que está ciente das dificuldades encontradas pelos servidores, e indicou quais questões vai dar preferência caso retorne ao Palácio da Liberdade.

“Os servidores públicos do Estado estão passando por uma situação muito grave, talvez uma das mais graves de sua história. Parcelamento de salários, Ipsemg com dificuldades. Falta de pagamento até de empréstimos, que eles pagam e o governo está recolhendo. Então, nós temos que fazer um trabalho de muita parceira com os sindicatos dos servidores para, ganhando as eleições, reestabelecer a normalidade. O que é a normalidade? É o regular fluxo do Ipsemg, é o pagamento no 5º dia útil e que o serviço funcione normalmente. Sabemos que não é em passe de mágica, do dia para a noite, mas o objetivo é voltar a normalidade. Em um segundo momento, depois de reequilibrar as contas, aí sim discutimos as novas reivindicações que existem, referentes a possíveis reajustes de salário, plano de carreira, que vem depois do retorno à normalidade”. 

Anastasia também revelou que, caso seja eleito, não pretende nomear nenhum parlamentar para compor o secreatariado do governo, dando preferência para os servidores públicos do Estado.

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