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Os negros e pardos representam 56% da população brasileira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, esse contingente ainda é alvo de preconceito e racismo.
Pesquisadora e gestora do Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado, Rosália Diogo diz que a realidade é a de não punição para quem pratica crimes de racismo, mesmo sendo considerados inafiançáveis, de acordo com a Constituição Brasileira de 1988.
Segundo a especialista, criou-se uma tangente que ameniza esses delitos no país, que é a chamada intolerância racial, e outras formas subjacentes para que as pessoas não sejam presas, como estipula a Lei de Crime de Racismo, de 1989, com pena de 1 a 3 anos de prisão.
Apesar dos avanços nessa luta, Rosália Diogo diz que “existe um sistema estrutural de racismo no Brasil” e que o episódio de preconceito racial cometido por um participante do Big Brother Brasil 21 (BBB), que comparou a peruca de um homem das cavernas com o cabelo de outro integrante do programa, traz à tona a discussão sobre o racismo.
Para ela, a única forma de modificar é com a educação.
Acompanhe a entrevista na íntegra.