Feirão da Serasa permite desconto de até 90% e chance de voltar às compras

Rafaela Matias
14/03/2019 às 20:33.
Atualizado em 05/09/2021 às 17:48
 (Editoria de Arte)

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Nas comemorações do Dia do Consumidor – que o varejo já considera uma nova “Black Friday” para desovar estoques –, clientes que estão atolados em dívidas e pretendem retornar às compras têm a chance de renegociar os débitos com até 90% de desconto em mutirões realizados por várias instituições até mesmo no ambiente digital. Neste ano, ainda podem ganhar um extra, com a oferta de prêmios de até R$ 2 mil para quem acessar uma das plataformas on-line. Só em Belo Horizonte, quase 1 milhão de pessoas têm as contas atrasadas, segundo levantamento da Serasa.

A instituição acaba de iniciar o Feirão Online, que vai até o fim do mês e oferece uma oportunidade de negociação gratuita dos débitos. Consumidores com dívidas atrasadas ou negativados terão a oportunidade de limpar o nome pelo computador, tablet ou celular, com condições especiais. Cerca de 20 empresas, entre bancos, varejo, telefonia e instituições de ensino, participam da ação.

Na última edição do Feirão Online, realizada em novembro de 2018, mais de 7 milhões de pessoas visitaram o site da Serasa, 1 milhão de acordos foram fechados e cerca de R$ 460 milhões foram concedidos de descontos.

Segundo Lucas Lopes, gerente do Serasa Limpa Nome, essa é a oportunidade de as pessoas negociarem dívidas com condições melhores e mais segurança. “Durante quase todo o mês de março os parceiros integrados em nossa plataforma vão oferecer condições especiais e os consumidores terão o suporte da Serasa para negociar”, afirma.

Uma das inovações deste ano é a promoção Boleto Premiado, que terá 50 prêmios no valor de até R$ 2 mil, disponíveis para quem acessar a plataforma durante todo o período do feirão.

Em Belo Horizonte, a ação também terá um braço presencial, com atendimentos de 18 a 22 deste mês em uma das agências da Serasa, na rua Fernandes Tourinho, região da Savassi, Centro-Sul da capital. Funcionários da empresa vão dar suporte para que a negociação aconteça via site, especialmente para quem tem dificuldade em navegar ou não possui acesso à internet. 

Mutirão

Um mutirão de renegociação de dívidas bancárias promovido pelos Procons da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e da Prefeitura de Belo Horizonte também pretende ajudar os consumidores mineiros.

Desde o dia 28 de fevereiro os dois órgãos receberam 2.528 e-mails e 798 contatos telefônicos de pessoas interessadas em quitar as pendências junto aos bancos. Como alguns cadastrados estavam incompletos, 1.861 solicitações foram repassadas às instituições financeiras.

Desde a última segunda-feira, os Procons intermedeiam as negociações, que se encerram hoje. Participam da iniciativa os bancos Santander, Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e BMG.

“Durante quase todo o mês de março, os parceiros integrados em nossa plataforma vão oferecer condições especiais e os consumidores terão o suporte da Serasa para negociar”.

Consumidor deve avaliar se prestação cabe no orçamentoO gerente da Serasa Consumidor, Daniel Ebbesen, afirma que alguns cuidados são necessários para fechar um bom negócio. Segundo ele, o primeiro passo a ser tomado pelo consumidor é entender a própria realidade financeira, fazer as contas e identificar que parcelas poderia, de fato, assumir mensalmente. 

“Não adianta negociar e assumir o parcelamento de uma nova dívida se essas parcelas também não couberem no orçamento do mês. É preciso ficar atento para não acabar se enrolando de novo”, diz. 

Outro alerta do especialista é sobre as temidas fraudes. “O consumidor deve desconfiar de e-mails e links que não são de empresas conhecidas. A Serasa manda e-mails somente em nome da Serasa”, diz ele. 

Para prevenir fraudes, a orientação é a de sempre: olhar a URL dos sites, observar atentamente os endereços de e-mail e ter em mente que a negociação on-line só acontece dentro do portal, sem nenhum custo. “A Serasa não pede nenhum pagamento e não enviará boletos para os consumidores. Se isso acontecer, é preciso desconfiar”, afirma. 

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