Feira Industrial promete movimentar R$500 milhões no Vale da Eletrônica

Lucas Borges
lborges@hojeemdia.com.br
12/09/2017 às 17:40.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:31
 (Mateus Lourenço/Sindvel)

(Mateus Lourenço/Sindvel)

Com o tema “Impactando o mercado, gerando negócios e grandes parcerias”, a 14ª edição da Feira Industrial do Vale da Eletrônica (FIVEL) chega a Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, prometendo várias novidades que esquentariam o mercado de eletrônicos. 

Com vários produtos inovadores, que vão desde um modelo mais eficaz para as tornozeleiras eletrônicas, até pulseiras que dispensam o uso do dinheiro e cartões em festas, a expectativa dos organizadores é de que a feira movimente cerca de R$500 milhões em transações envolvendo as novas tecnologias.

O evento que teve início nesta terça (12) e vai até a próxima quinta-feira (14), é promovido pelo Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (SINDVEL) e pela Associação Industrial de Santa Rita do Sapucaí, com o apoio da Fiemg e do Sebrae.

A todo são 66 expositores, que atraem investidores de todo o país. Os empresários enxergam na feira, o espaço ideal para conseguirem inserir ou reafirmar seus produtos no mercado.

Setor sobreviveu a crise

Se vários setores vêm sofrendo com a crise econômica a qual o país vive nos últimos anos, o Vale da Eletrônica conseguiu meios para se manter forte no mercado.

Quem explica é o presidente do Sindvel, Roberto de Souza Pinto, que faz questão de destacar o posicionamento dos empresários da região durante a turbulência no cenário econômico.

“A capacidade de inovar e de investir dos empresários de Santa Rita do Sapucaí fizeram com que ficássemos sem fechar nenhuma empresa, sem demissão em massa, sem férias coletivas. Regredimos sim, mas em porcentagem muito baixa”.

Apesar das incertezas recentes, Roberto mostra otimismo para o futuro econômico do país, afirmando que o setor dá sinais de recuperação nesse ano. 

“O que nós regredimos em faturamento e número de funcionários nos últimos anos, em 2017 já recuperamos. Estávamos com 14.700 pessoas empregadas, caímos para cerca de 13.800, mas já estamos com os 14.700 novamente. Voltamos a ter o faturamento anterior – devemos fechar 2017 com R$3,2 bilhões de faturamento”, destaca. 

Potência tecnológica 

Maior polo tecnológico do país, o Vale da Eletrônica reúne 153 empresas em um Arranjo Produtivo Local (APL), produzindo mais de 14,5 mil produtos, além de empregar 14,7 mil pessoas. Esse valor representa cerca de 29% da mão de obra da indústria eletrônica de Minas Gerais. 

Precursora da tecnologia de ponta no país, a região é comparada ao Vale do Silício, nos Estados Unidos. 

Além disso, o Vale da Eletrônica é referência internacional em radiodifusão, chip encapsulado, sensores, circuito fechado de televisão (CFTV), fabricação de tornozeleiras eletrônicas, urnas eletrônicas, software embarcado, fibra óptica, tokens OTP, além de vários outros produtos do setor. 

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