G20 dividido enfrenta pressão para liderar resposta global ao vírus

Agência Brasil
20/03/2020 às 14:52.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:01
 (Alan Santos/PR)

(Alan Santos/PR)

O grupo das 20 principais economias enfrenta uma pressão crescente para conciliar divisões internas e se unir contra o coronavírus, assim como se uniu para enfrentar a crise financeira global de 2008 a 2009.

Muitas perguntas permanecem, incluindo quais ações poderão ser acordadas, que tecnologia será usada para se comunicar, já que os líderes não se reunirão pessoalmente.

Autoridades atuais e anteriores associadas ao G20 dizem que o grupo deixou seu papel de "quartel de bombeiros" global desde a reunião do mês passado em Riad (Arábia Saudita), onde as autoridades financeiras minimizavam os riscos do surto.

"O G7 e o G20 tiveram um papel mais vigoroso na crise financeira global", disse uma autoridade internacional de finanças à Reuters. "Esperávamos que esses dois órgãos respondessem de maneira muito mais proativa a essa situação".

Após uma ligação na segunda-feira(16), os líderes do G7 se comprometeram a fazer "o que for necessário" para combater o vírus, que adoeceu quase 250 mil pessoas e matou mais de 10 mil. A doença também devastou as economias, já que os governos impõem restrições de viagens e interrompem reuniões públicas para tentar conter a disseminação.

Membros do G20 devem conversar por teleconferência na próxima segunda-feira(23), disseram várias fontes do grupo, para se preparar para uma reunião complicada por uma guerra de preços do petróleo entre dois membros, Arábia Saudita e Rússia, e uma guerra de palavras entre dois outros, Estados Unidos e China.

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