O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) informou que recebeu na tarde desta sexta-feira (23) a avaliação que a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) realizou sobre a situação do abastecimento em Minas Gerais. O Igam disse ainda que vai "analisar tecnicamente" o documento e que não há um prazo para o fim da análise. "A partir da finalização dos estudos, serão definidas as ações técnicas e administrativas a serem tomadas, incluindo a declaração de situação de escassez", informou o instituto.
Se o diagnóstico for aprovado pelo órgão, o governo de Minas Gerais e a Copasa estarão aptos a implementar multas ou racionamento, caso necessário. A Copasa informou nesta quintafeira (22) que um racionamento é "iminente" e anunciou a possibilidade de um rodízio e de "mecanismos tarifários de contingência".
"Levantamento realizado pela nova diretoria da empresa, empossada na tarde da última sexta-feira, 16 de janeiro, mostra uma situação crítica do sistema de abastecimento de água nos municípios atendidos pela empresa", disse a Copasa. Entrevista A Copasa admitiu pela primeira vez o risco de falta d’água no Estado e fez um apelo para que a população reduza o consumo em 30%. Dentro de casa, muitas pessoas já começaram a economizar. Agora a redução também deve ser feita nos condomínios. Para saber como começar, o Conexão vai pegar boas dicas hoje com o arquiteto e urbanista, Sérgio Míssior, que também é especialista em projetos sustentáveis.