Apesar de quase extintas no mercado brasileiro, peruas ainda resistem à invasão dos SUV

Da Redação
veiculos@hojeemdia.com.br
23/07/2016 às 10:16.
Atualizado em 15/11/2021 às 19:59
 (Volvo/Divulgação)

(Volvo/Divulgação)

O segmento de peruas (Station Wagon, como preferem alguns) tem perdido participação de mercado ano após ano no Brasil. Se nas décadas de 1970 e 1980 era imperativo que um sedã tivesse derivação com bagageiro alongado, hoje poucos são os que ganham esse tipo de variante. Tanto nos segmentos de compactos e médios, a composição se dá entre hatch e sedã, e quem busca mais espaço para bagagem migrou para os utilitários-esportivos (SUV), que se tornaram verdadeira coqueluche global. Mesmo assim, em alguns mercados, como o europeu, as peruas não saem de moda e grande parte dos fabricantes ainda lhe reservam versões de alto desempenho que podem até mesmo superar demais carrocerias “mais fluidas” em performance.

Audi, BMW, Mercedes-Benz e Volkswagen não abrem mão de seus modelos familiares, assim como Renault, Fiat e Volvo também reforçaram a confiança no segmento com os novíssimos Mégane Estate, Tipo Station Wagon e V90, lembrando que a francesa apresentou também, no ano passado, a versão wagon do imponente Talisman, que por lá convive pacificamente com monovolumes como Scenic e jipinhos como Kadjar.

No entanto, entre as novas peruas do Velho Mundo, a mais cotada para chegar ao Brasil é a V90. A nova geração no modelo sueco foi apresentado recentemente junto com o sedã S90. A filial brasileira da Volvo deixa claro que o sedã deverá chegar ao Brasil até o fim do ano. Já a perua não desembarcaria por aqui antes do segundo semestre de 2017. Mesmo assim, viria na versão mais sofisticada R-Design, equipada com motor híbrido T8, que une o conhecido motor turbo 2.0 de 320 cv a uma unidade elétrica. Juntos, desenvolvem 400 cv.

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