(Toyota/ Divulgação)
O período de ouro dos esportivos japoneses aconteceu nos anos 1990. Foi quando surgiram carros incríveis como Honda NSX, a segunda geração do Mazda RX7, Nissan Skyline GT-R R33, Subaru Impreza WRX STi, Mitsubishi GTO e a quarta geração do Toyota Supra. Mas poucos foram tão legais quanto o Celica.
O Celica chegou ao mercado na década de 1970. Parecia um pony car em escala, inclusive com uma versão fastback e persiana no para-brisas traseiro como o Mustang 303 BOSS.
Em 1978, ganhou uma versão esportiva, batizada de Celica Supra, deixando que a versão padrão se tornasse uma opção mais convencional para disputar mercado no segmento de compactos. Na metade dos anos 1980, o Supra se tornou um modelo independente.
Nessa época , a Toyota oferecia uma gama de esportivos que tinha o MR-2 como opção de entrada, o Supra como o grande esportivo e o Celica se posicionava num degrau intermediário, com direito a versão com tração integral.
Irretocável
Mas foi em 1989 que a Toyota apresentou a quinta geração do cupê, que é um dos modelos mais bonitos que a marca já desenhou.
Os faróis eram escamoteáveis, como mandava a etiqueta de design dos anos 1980. Ele tinha uma grade fininha que integrava às luzes de direção e conferia um visual belíssimo. As linhas arredondadas e suaves predominavam em todo o desenho, inclusive nas lanternas traseiras que eram unidas por uma moldura.
A versão mais endiabrada, a GT-Four RC, era equipada com motor 2.0 turbo de 232 cv e 30 mkgf de torque, transmissão manual de cinco marchas e tração integral.
O visual dessa versão se destacava pelas tomadas de ar no capô, para-lamas alargados, para-choques mais invocado e aerofólio e fazia jus ao motor nervoso.
Foi a bordo do Celica GT-Four que o piloto espanhol Carlos Sainz (pai) conquistou dois mundiais do WRC nos anos de 1990 e 1992. O Celica ainda conquistaria mais dois títulos e pilotos em 1993 e 1994.