Lamborghini celebra os 50 anos do Miura com série especial do aventador

Marcelo Ramos
miramos@hojeemdia.com.br
02/07/2016 às 09:26.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:08
 (Divulgação)

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A história da Lamborghini é dividida em dois momentos: antes e depois do Miura. O carro desenhado por Marcello Gandini, do estúdio Bertone, é considerado um dos mais importantes da História. E para marcar os 50 anos de seu lançamento, a Lamborghini criou a edição especial Miura Homenage para o Aventador.

Limitada em 50 unidades, a edição recebeu acabamento exclusivo, com direito aos tons de pintura idênticas ao cupê de 1966, inclusive com as caixas de ar em contraste, plaqueta de identificação no espia dianteiro, emblema Miura 50, rodas especiais, dentre elementos que o diferem do Aventador “básico”.
 

Limitado em 50 unidades, a edição recebeu acabamento exclusivo, com direito aos tons de pintura idênticas ao cupê de 1966, inclusive com as caixas de ar em contraste, plaqueta de identificação no espia dianteiro e emblema Miura 50


Sob o capô não há alterações, e o supercarro mantém seu V12 6.5 de 700 cv a ensurdecedores 8.500 rpm e 70,5 mkgf de torque a “menos gritantes” 5.500 giros. Todos esses algarismos, na prática, significam aceleração de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e máxima de 350 km/h. Detalhe, o Aventador é um à moda antiga, sem uso de compressor mecânico ou turbo.

O Miura

O cupê foi lançado em 1966 e inaugurava a tradição de batizar os modelos a marca com nomes de raças ou raros exemplares de touros de briga. O esportivo levava para as ruas o mesmo conceito de engenharia de modelos de corrida com elementos legais para uso urbano.

O modelo foi um dos primeiros a adotar motor traseiro central. Mas com uma primazia: era o primeiro a acomodar um V12 (4.0 de 350 cv) em posição transversal e não longitudinal, como era praxe. Uma das razões era a pequena distância entre-eixos, que obrigava a espremer cofre e cabine numa área de apenas 2,5 metros, tornando a vida a bordo insuportável, pois os bancos não tinham ajustes. Para piorar, o ruído metálico e o calor do V12 invadiam a cabine. Mas, tudo bem. Era um carro feito para andar a 290 km/h, que não é pouco hoje e muito menos em 1966.

  

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