Mercado brasileiro fecha 2019 com 2,6 milhões de unidades emplacadas

Marcelo Jabulas
@mjabulas
03/01/2020 às 10:19.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:10
 (GM)

(GM)

O mercado de automóveis voltou aos patamares de 2008, quando superou a casa de 2,6 milhões de unidades licenciadas. O desempenho corresponde à elevação de 12% sobre 2018, conforme balanço divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Segundo a entidade, a previsão para 2020 é chegar a 2,9 milhões de unidades, volume que representa alta de 9%. 

A General Motors manteve a liderança do mercado com 17,9% de participação, sendo seguida por Volkswagen (15,6%), Fiat (13,8%), Renault (9%) e Ford (8,2%). Entre os mais vendidos, o Chevrolet Onix fechou o ano com 241 mil unidades licenciadas. Vale lembrar que nova geração do hatch só chegou às lojas em dezembro, mês em que o compacto anotou 21.442 emplacamentos.

FORD E MICROSOFT USAM COMPUTAÇÃO QUÂNTICA PARA REDUZIR ENGARRAFAMENTO 

Tecnologia da Informação e engenharia automotiva não andaram tão juntas como agora. Depois que sistemas automatizados tomaram conta das linhas de montagem e automóveis estão cada vez mais inteligentes e comunicativos, Ford e Microsoft querem melhorar o tráfego das grandes cidades utilizando conceitos de computação quântica. De acordo com o estudo, a ideia é fazer com que aplicativos de navegação sejam capazes não apenas de oferecer a melhor rota, mas também que sejam capazes de organizá-las para que não ocorra sobrecarga das vias. 

Para isso é preciso uso do conceito da computação quântica para desenvolver algoritmos que se comportem como esse tipo de computação, que é capaz de processar dados numa lógica que vai além do sistema binário convencional, e lhe garante maior capacidade de processamento. 

“Testamos junto com a Microsoft várias possibilidades, incluindo uma simulação com até 5 mil veículos – cada um com dez opções de rotas diferentes – solicitando simultaneamente rotas ligadas ao metrô de Seattle. Em 20 segundos, foram fornecidas sugestões de rotas equilibradas que reduziram em 73% o congestionamento total comparado ao roteamento ‘egoísta’. O tempo médio de viagem também caiu 8% – uma economia de mais de 55 mil horas anuais em congestionamentos”, explica o diretor de Tecnologia da Ford, Ken Washington.

A ideia é incluir no algoritmo imprevistos como colisões, mudanças de rotas pelos usuários e fechamento de vias, que demandarão ajustes de rotas. 
 

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