Mercedes mostra na prática sistemas de segurança

Marcelo Ramos
miramos@hojeemdia.com.br
17/11/2017 às 18:51.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:45
 (Estúdio Malagrini)

(Estúdio Malagrini)

TUIUTI (SP) – Na medida em que os automóveis vão se sofisticando, mais e mais equipamentos eletrônicos são embarcados. Na grande maioria são equipamentos de segurança que atuam de forma ativa e, muitas vezes, o motorista não faz a menor ideia de que eles estão evitando um acidente.

Outros, por sua vez, interferem na condução e podem assumir as rédeas se o motorista estiver desatento. A Mercedes-Benz demonstrou na prática novos equipamentos de segurança ativa tanto para uso em asfalto como na terra. Afinal, não adianta ter máquinas se o consumidor não sabe que os recursos existem e nem como atuam.

Nos exercícios em asfalto foi possível conferir o detector de pedestres que equipa a nova geração do Classe E, com cerca de 90 módulos eletrônicos espalhados nos cantos da carroceria. O equipamento é capaz de identificar mais de 10 mil silhuetas que simulam pedestres, inclusive sobre uma bicicleta –passível de atropelamento, por exemplo. 

O sistema é ativo em velocidades até 70 km/h e consegue enxergar o obstáculo e frear completamente antes do ponto de impacto. Caso o motorista veja o pedestre e dê um golpe na direção, o sistema é capaz de corrigir a trajetória, evitando que o motorista perca o controle da direção e provoque outro acidente. 

Esse recurso trabalha junto com o controle de estabilidade (ESP), capaz de fazer um leve contra-esterço de forma a induzir o motorista a seguir a trajetória correta.

Barulhinho bom
Outro recurso interessante que equipa o Classe E é o módulo Pre-Safe. Este recurso entra em ação quando o acidente é iminente. Numa fração de segundos, eleva os vidros das janelas (sem fechar completamente), assim como o teto solar, e emite um ruído em 80 decibéis. Tudo isso para evitar que os braços ou cabeça dos ocupantes se direcionem para fora da carroceria, o que poderia agravar os ferimentos em caso de capotamento. 

Os engenheiros da Estrela de Três Pontas explicam que os barulhos de uma colisão provocam grande confusão e choque nos ocupantes. O ruído é emitido numa frequência que faz com que o músculo que protege o tímpano se feche e amenize o som do impacto. Ná prática, parece o chiado de um televisor fora do ar.
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Na lama
[/INTERTITULO][TEXTO]<CW-7>Fora do asfalto, modelos [/TEXTO]da família de utilitários-esportivos (SUV’s), com GLC, GLE e GLS, mesmo nas versões AMG, com pneus de perfil baixo, são capazes de transpor terrenos acidentados sem a necessidade de caixa reduzida, apenas combinando sistemas de controles de tração e estabilidade, assim como recursos como assistente de descida de ladeira (DRS) – permite controlar a velocidade em declive entre 2 e 18 km/h.

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