Uma das principais estrelas da Porsche no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro passado, foi a apresentação da segunda geração do Panamera. Agora a marca alemã acaba de fazer o lançamento comercial da linha que chega com três versões com valores que vão de R$ 758 mil a R$ 981 mil.
O Panamera manteve suas linhas principais preservadas, mas lapidou detalhes como os elementos das seções frontal e traseira. Os faróis e para-choque seguem o estilo adotado pela dupla 718 e 718 Cayman, assim como as lanternas traseiras afiladas têm livre inspiração no jipinho Macan.
A versão de “entrada”, a 4S vem equipada com um motor V6 biturbo 2.9 de 440 cv e 56,1 mkgf de torque. Números que lhe conferem aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 4,2 segundos e máxima de 289 km/h. O mesmo motor é aplicado também na versão 4S Executive (que será lançado nos próximos meses), e que diferencia pelo entre-eixos alongado em 15 centímetros e terá preço sugerido de nada modestos R$ 807 mil.
Já o topo de linha Panamera Turbo utiliza um V8 biturbo 4.0 de 550 cv e elevados 78,5 mkgf de torque, que fazem a “nave” sair da imobilidade e atingir os 100 km/h em 3,6 segundos e cravar o ponteiro nos 306 km/h.
Interior
Por dentro o Panamera também evoluiu. O console apinhado de botões deu lugar a um painel sensível ao toque com diversas funções, dentre elas os controles de refrigeração. No entanto, o tradicional cronometro analógico foi preservado para que o distinto cavalheiro ao volante possa não apenas dirigir para o trabalho, mas também marcar seus tempos quando quiser se divertir em pista fechada.
Abaixo dele há uma grande tela onde são exibidos sistemas multimídia, navegador GPS, dentre outras funções. Já o quadro de instrumentos segue o padrão inaugurado pelo 911 em 1963, com mostradores redondos. Todos eles passaram a ser digitais, com exceção do conta-giros (ao centro) que manteve o relógio analógico. Senão deixaria de ser Porsche!