Singer e Williams se unem para criar 911 visceral

Marcelo Ramos
miramos@hojeemdia.com.br
24/11/2017 às 15:54.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:52
 (Singer)

(Singer)

O Porsche 911 é um dos grandes ícones da indústria. Trata-se de um carro com mais de 50 anos e que mantém as principais linhas inalteradas. No entanto, “porschistas” mais tradicionais não engolem as gerações posteriores a 993, que passaram a utilizar motores refrigerados a água. Para os mais radicais, apenas a primeira geração e a segunda (964) são os verdadeiros 911 “de raiz”, e a preparadora Singer se especializou neles.

A empresa californiana pertence ao britânico Rob Dickinson, que se especializou em restaurar 911 antigos, com padrão de acabamento impecável e modernização dos componentes mecânicos para melhorar a performance. No entanto, os motores continuam sendo refrigerados a ar. 

A mais recente criação da Singer conta com a participação do departamento de engenharia da escuderia Williams, que ficará a cargo da preparação dos motores e também da construção das 75 unidades do cupê, na Inglaterra. A primeira unidade do 911 Singer-Williams foi construída sobre a carroceria de um 964 ano 1990. 

O motor passou por modificações e teve o deslocamento elevado para 4.0 litros e novos comandos de 24 válvulas. Para otimizar o fluxo de ar sugado pelas cornetas, os engenheiros da Williams instalaram tomadas junto às janelas espias. O resultado são 500 cv, num motor aspirado, com transmissão manual e sem nenhuma assistência eletrônica.

Esteticamente, o 911 Singer-Williams segue tão bonito quanto os demais feitos na Califórnia. Teve os para-lamas alargados, suspensão rebaixada, bocal de abastecimento no capô, rodas Fuchs aro 18, pneus Michelin Pilot Sport 2, freios Brembo e amortecedores EXE-TC fazem parte do pacote, desse Porsche purista de apenas 990 quilos e sem preço definido.

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