Hollande visita Índia em busca de laço estratégico e contrato de aeronaves

Estadão Conteúdo
24/01/2016 às 14:57.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:09
 (Thanassis Stavrakis)

(Thanassis Stavrakis)

O presidente da França, François Hollande, começou neste domingo uma visita de três dias à Índia na busca de avançar em um acordo multibilionário para aeronaves de combate e maior cooperação na luta contra o terrorismo e no desenvolvimento de fontes de energia limpas.

Hollande desembarcou na cidade de Chandigarh, onde o primeiro ministro indiano
Narendra Modi se juntou a ele e elogiou a decisão da França de investir US$ 1 bilhão todo ano na Índia em vários setores.

Chandigarh foi planejada nos anos 1950 pelo arquiteto suíço francês Le Corbusier e é um dos lugares que a França se comprometeu a ajudar a desenvolver como "cidade inteligente". A proposta é aumentar o acesso a fontes de água limpa, promover a disposição correta de esgoto e o transporte público.

Hollande e líderes de negócios se encontraram com a comitiva indiana para impulsionar o comércio bilateral, que em 2014 representou um montante de US$ 8,6 bilhões. Nova Deli está tentando ainda encorajar empresas francesas a participarem do boom econômico indiano.

Em seu discurso, Modi disse que a Índia estava interessada na experiência francesa em produção de equipamentos de defesa, desenvolvimento de ferrovias e hidrovias e luta contra aquecimento global e terrorismo.

O presidente francês está acompanhado dos ministros de Defesa, Relações Exteriores, Economia e Cultura, além de dezenas de executivos.

Uma parte importante da agenda é o desejo da Índia de comprar 36 aviões de combate Rafale para a força aérea, o que Modi anunciou durante uma visita a Paris em abril. Em uma entrevista com uma agência de notícias indiana, Hollande sinalizou que o acordo poderia levar mais algum tempo até ser assinado.

A França também prometeu apoio à busca da Índia por fontes de energia limpas, incluindo uma aliança para energia solar lançada mês passado durante as conferência do clima em Paris.

Os dois lados devem falar ainda sobre esforços antiterroristas, incluindo a aceleração de pedidos de extradição e o combate à lavagem de dinheiro usada para financiar as atividades militantes. Fonte: Associated Press.
http://www.estadao.com.br

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