Investimentos de R$ 300 milhões darão nova cara à Central do Brasil

Heloisa Aruth Sturm
05/09/2012 às 11:12.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:02

A estação Central do Brasil, símbolo da arquitetura art déco no Rio e um dos principais cartões-postais da cidade, passará por uma grande modernização. Apostando no potencial de recuperação da área que se tornou foco de intervenções urbanas em preparação para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, a Supervia, concessionária de trens urbanos, vai investir R$ 300 milhões na obra. O investimento faz parte da estratégia da empresa para recuperar, até 2020, as 99 estações sob sua responsabilidade.

"Vamos ter ali a nossa Grand Central Station", afirma o presidente da SuperVia, Carlos José Cunha, referindo-se à famosa e quase centenária estação de Nova York, ponto turístico que atrai anualmente mais de 21 milhões de visitantes.

Construída entre 1937 e 1943 para substituir a antiga estação D. Pedro II, de 1858, a Central do Brasil é uma das mais representativas obras do Estado Novo. A composição em estilo aerodinâmico e o coroamento escalonado da torre são de autoria de Roberto Magno de Carvalho e de dois arquitetos do escritório Robert Prentice, os húngaros Gèza Heller e Adalberto Szilard.

Como parte do conjunto arquitetônico é tombada, o projeto atual de modernização ainda precisa passar pelo crivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Após a aprovação, espera-se que as obras estejam concluídas em dois anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
http://www.estadao.com.br

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