JAC lança aventureiro elétrico por R$ 175 mil

Marcelo Jabulas
@mjabulas
05/11/2021 às 07:39.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:11
 (JAC/Divulgação)

(JAC/Divulgação)

A eletrificação dos automóveis tem seguido uma lógica de aplicação. São carros que rodam, dependendo da tecnologia embarcada, de 200 a 500 km com uma carga de bateria. Numa conta de padaria, são autonomias que não fogem da realidade de veículos a combustão. Quando se guia um Ford Mustang, não dá para ir muito além dos 200 km com um tanque. 

A questão é que o Fordão pode parar em qualquer posto de combustível e encher o tanque. Já o elétrico depende de uma tomada. Assim, mesmo os modelos com maior autonomia, eles ainda são carros prioritariamente citadinos. Ainda mais no Brasil, em que a infraestrutura de recarga é incipiente. 

Mas isso não é problema para a chinesa JAC. A marca acaba de lançar no Brasil o E-JS1 EXT, a versão aventureira de seu pequenino elétrico, que estreia com preço sugerido de R$ 174.900.

A versão adiciona adereços que, segundo a marca, fazem dele um off-road leve, que a JAC explica como uso em estrada de terra. A chinesa afirma que a suspensão do carrinho ficou 50 mm mais alta, com os novos pneus de uso misto, assim como novas molas e amortecedores. O pacote é complementado pelas molduras plásticas nas caixas e roda, assim como nas caixas de ar e adesivos exclusivos. 

“Desde a chegada do E-JS1, sentimos uma preferência marcante do público pelo modelo. Mas por ser essencialmente urbano, seu uso acaba sendo restritivo em pisos acidentados. Por isso criamos essa versão EXT, que contemplará o cliente que fará uso de seu modelo também em estradas de terra”, explica o presidente da JAC, Sérgio Habib.

Sob o capô

O modelo utiliza a mesma unidade elétrica de 62 cv e 15,3 kgfm de torque, alimentado por baterias de 30,2 kWh. Para um compacto citadino, a configuração resolve bem, pois a marca promete autonomia de 300 km.

No entanto, para um carro com proposta “off-road leve”, que deve ser algo como ir no sítio e voltar, talvez ele não seja tão prático. A não ser que o destino fique perto de casa. Afinal, encontrar pontos de recarga nas capitais não é fácil, imagine numa zona rural, ou naquela porteira que leva à cachoeira?

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