João Leite e Kalil radicalizam estratégias a cinco dias do pleito

Tatiana Lagôa e Raul Mariano
primeiroplano@hojeemdia.com.br
26/10/2016 às 00:35.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:23
 (Divulgação)

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Agora é guerra total. Faltando cinco dias para a eleição, Alexandre Kalil (PHS) abraçou uma estratégia “propositiva”, com a qual tenta mostrar que pode fazer política, apesar de dizer que “não é político” desde o início da campanha. E é de João Leite (PSDB) que se aguarda a artilharia pesada, já que sua aposta está centrada nos ataques diretos ao adversário. O principal campo de batalha serão as redes sociais e o último debate na televisão.

As postagens mais recentes dos candidatos confirmam a estratégia nessa reta final. Alexandre Kalil, que entrou em vários embates com os outros candidatos no primeiro turno, agora apresenta propostas para vários temas. Segundo fontes da campanha do PHS, ele não atacará ativamente João Leite nas redes sociais, nem se defenderá de acusações.

A equipe de Kalil chegou a gravar vídeos com depoimentos de empregados do empresário rebatendo acusações de que ele não paga salários corretamente, mas decidiu engavetar o material.
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João Leite segue com ataques a Kalil

Já João Leite (PSDB) será mais enfático na tentativa de desconstruir a imagem do rival. “A gente percebeu que era preciso desmascarar a figura artificial que os marqueteiros do Kalil estavam vendendo. Que as pessoas tivessem oportunidade de conhecer o verdadeiro Kalil”, disse o deputado federal e presidente estadual do PSDB, Domingos Sávio.

Em nota, a assessoria de imprensa do tucano disse que haverá um esforço para esclarecer o que eles chamam de “mentiras disseminadas”. Outra fonte ligada à campanha dele disse que também serão destacados o histórico e a experiência de João Leite na política.

A radicalização nas estratégias de marketing é efeito dos resultados apertados das últimas pesquisas. E também da existência de uma parcela significativa do eleitorado que decidirá o voto na última hora, assim como no primeiro turno. Segundo pesquisa Datafolha, 18% dos belo-horizontinos entrevistados admitiram a escolha do candidato na última semana da eleição. (Colaborou Filipe Motta)

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