Juízes e promotores protestam contra as reformas da Previdência e Trabalhista

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
28/04/2017 às 16:48.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:19

Magistrados e promotores participaram nesta sexta-feira (28), do ato público em defesa da independência da Magistratura e do Ministério Público, no Foro Trabalhista de Belo Horizonte. Representantes da Associação Mineira do Ministério Público (AMMP), Associação dos Juízes Federais do Estado de Minas Gerais (Ajufemg), da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho 3ª região (Amatra III), e do Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais, também estiveram presentes e se manifestaram contra a aprovação do PLS 280/2016, que trata do abuso de autoridade, e das reformas Trabalhista e Previdenciária.

O presidente da Amagis, desembargador Maurício Soares ressaltou a importância deste ato contra projetos e reformas que afetam não só a magistratura e aos membros do Ministério Público, mas toda a sociedade, e de que todos tem de esclarecerem para a sociedade o quanto estas medidas as afetam e buscando um convencimento aos parlamentares.

O juiz Glauco Becho, presidente Amatra III, disse do absurdo que são as reformas trabalhistas e previdenciárias, e dos efeitos que elas irão gerar tanto para os juízes do trabalho, mas a mais afetada será a sociedade.

O juiz federal André Prado de Vasconcelos, vice-presidente da 1ª região da Ajufe, também destacou que é importante uma luta no campo da informação, combatendo as propagandas que defendem estas medidas.

A procuradora Adriana Augusta de Moura Souza, do Ministério Público do Trabalho, também afirmou que é um dever fazer um debate honesto com a sociedade e disse de sua preocupação com a Justiça do Trabalho e principalmente com o trabalhador, que desta forma não conseguirá ter acesso à seus direitos, com esta reforma.

O juiz federal Alexandre Ferreira Infante, secretário-geral da Ajufemg, acrescentou que assistiu um comentário em um programa de TV, dizendo que o Congresso estava preocupado com as reações de servidores, principalmente do Judiciário, com relação aos projetos e reformas que estão sendo feitas.  

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