'Justiça deve conduzir Lula à cadeia', diz presidente do PSDB mineiro, Domingos Sávio

Álvaro Castro - Hoje em Dia
04/03/2016 às 17:40.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:41
 (Lucas Prates/ Hoje em Dia)

(Lucas Prates/ Hoje em Dia)

O presidente estadual do PSDB, deputado federal Domingos Sávio concedeu entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (4) na sede do partido em Belo Horizonte após discurso do ex-presidente Lula. Acompanhado de lideranças, o deputado criticou a fala de Lula e destacou que é grave o momento politico e econômico que passa o pais. Ele reiterou que espera que a Justiça consiga cumprir o seu papel que, segundo ele e os demais presentes, é o de conduzir Lula à cadeia.

"Nós não podemos aceitar que o Brasil continue nas mãos de criminosos que não passam de lobos em pele de cordeiro. São cobras venenosas disfarçados de defensores da pátria", afirmou o deputado federal.

Domingos também reafirmou o compromisso do PSDB  em lutar para que o processo de impeachment da presidente Dilma possa ser concluído de forma imediata, já que as declarações de Delcídio do Amaral em delação premiada, além de outras provas documentais, são mais do que suficientes para configurar um grave crime passível de sua destituição do poder.

Segundo ele, a situação a qual está inserida a presidente Dilma é muito mais grave da vivida por Collor no momento do impeachment em 1992.

"Esse é um dia diferenciado para o Brasil. O lado trata com responsabilidade a imensa gravidade o processo de roteirização que passa o país. O que acontece atualmente não afeta apenas um partido, mas a vida das pessoas. Afeta todos os brasileiros e exigimos que justiça seja feita. Segundo ele, a posição do partido será firme no sentido de exigir a saída de Dilma e seu impeachment o mais rapidamente possível", disse.

Em nota assinada por Domingos Sávio, o PSDB "reitera o apoio à Justiça, em especial ao juiz Sérgio Moro, à Polícia Federal e ao Ministério Público, fazendo questão de repudiar qualquer atitude que possa desqualificar o trabalho dessas instituições ou incentivar a violência".

Além disso, os líderes do partido fizeram questão de ressaltar o apoio da legnda às manifestações que estão marcadas para o próximo dia 13, domingo.

Reunião

Segundo Sávio foi realizada uma reunião na quinta-feira (3), em Brasília, sob a coordenação do senador Aécio Neves (PSDB), além de lideranças da oposição e do PSDB.

No encontrou ficou decidido que não será feito um novo pedido de impeachment, mas um aditivo no processo já instaurado para que o crime de obstrução da Justiça - conforme denunciou Delcídio do Amaral - seja incluído.

Segundo o tucano, a orientação foi dada pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale que consideram não ser estrategicamente interessante para o país a abertura de um novo pedido já que o acréscimo das novas denúncias pode ser feito através de um ato burocrático.

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