A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede) lamentou a decisão do Governo Federal que extinguiu o bloqueio para atividades de mineração em uma reserva indígena de 4 ,7 milhões de metros quadrados no Acre e no Amapá. E acusou o presidente Michel Temer: “são governos fracos que usam como moeda de troca colocada na mesa em troca de votos no Congresso o futuro do Brasil e sua agenda sócio-ambiental.” Segundo Marina, ficou claro que houve negociação para que o presidente não fosse investigado pelo Supremo.

Marina esteve em Belo Horizonte neste sábado (26), onde faz uma palestra seguida de debates na Fundação Dom Hélder Câmara. Antes do evento, ela sugeriu que a população deveria se mobilizar. “Estão diminuindo as áreas de conservação em troca de favores e cargos públicos e estão entregando a Amazônia”, acusou. Sempre apontada como presidenciável, a ministra do meio ambiente no Governo Lula negou que vá se candidatar no ano que vem.

Marina Silva também desmentiu que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot vai se filiar à Rede Sustentabilidade (legenda criada por ela) para se candidatar ao Governo de Minas. A informação que foi divulgada extra-oficialmente é que o convite de filiação do procurador à sigla teria partido da própria ex-ministra.

Para disputar as eleições em Minas, ele teria de se filiar a alguma legenda e já ter seu domicílio eleitoral no Estado. “Estão tentando queimar a imagem do procurador”, afirmou. O próprio Rodrigo Janot, em entrevistas, sempre afirma que não tem vocação política e desconversa sobre qualquer candidatura.

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