Mensalidades de escolas particulares sobem até 5,35% em BH

André Santos
Hoje em Dia - Belo Horizonte
16/08/2021 às 17:32.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:41
 (Reprodução/Freepik)

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As mensalidades escolares das escolas de ensino médio em Belo Horizonte subiram em média 4,49% em comparação aos preços cobrados pelas escolas da rede particular em janeiro de 2020. Um levantamento feito pelo site de pesquisas Mercado Mineiro - que consultou 46 estabelecimentos escolares de ensino fundamental e médio - também atesta que a elevação nos custos também atingiram as mensalidades no ensino fundamental que subiram em média 2,75%.

A pesquisa mostra que em relação ao ensino médio, o maior reajuste foi aplicado as mensalidades do 1º ano - 5,35% - fazendo as mensalidades saltarem de R$1.636,50 para R$1.723,99. Na sequência, vieram os aumentos no 2º ano do ensino médio - 4,81% com os preços saindo de R$1.652,33 para R$1.731,85. Em relação as mensalidades do 3º ano, a elevação foi 3,31% - com os preços médios saltando de R$1.828,44 para R$1.888,93.

Quando comparados os preços das mensalidades praticadas pelas escolas do ensino fundamental na capital mineira, o maior acréscimo foi na mensalidade da 7ª série - 4.24%, passando de R$1.445,16 para R$1.506,15; seguido da 8ª série - que em 2020 custava R$1.453,76 e subiu para R$ 1.509.15 em 2021, aumento de 3.81%. 

Variação de preços

A pesquisa também mostra que existe uma variação de preços entre as mensalidades cobradas pelos estabelecimentos de ensino. Nos anos do ensino fundamental a maior discrepância foi de 161% - entre os preços da mensalidade da 1ª serie, que podem custar de R$836,00 a R$2.189,00. Já entre as séries do ensino médio, a que apresentou maior variação de preço foi a mensalidade do 3º ano - 115% - podendo custar entre R$1.219,00 e R$2.774,00.

Escolas

De acordo com a direção do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), que os reajustes nas mensalidades poderiam ser ainda maiores - chegando a 8% -, mas não foram aplicados integralmente pelas escolas. De acordo com a presidente do Sinep, Zuleica Reis Alves - muitas estabelecimentos de ensino aceitaram fazer a rematricula de alunos em débito - abrindo mão da prerrogativa de  cobrar a quitação das dívidas para permanecer com os alunos estudando nas escolas. "A maioria das escolas teve muitos problemas para fechar suas planilhas. Primeiro, porque que temos que manter dois modelos de ensino oferecidos, o presencial e o remoto. Isso nos levou a fazer investimentos em infraestrutura e capacitação para manter os serviços em funcionamento. Além disso, tivemos que manter nossa folha de pagamento quase que intacta, porque os salários dos professores não diminuiu - independente se eles estavam trabalhando de casa ou na escola", pondera a presidente do Sinep-MG.

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