Mesmo inelegível, brasileiros acreditam que Lula será principal concorrente de Bolsonaro em 2022

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
31/12/2019 às 12:31.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:09
 (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

(Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Embora inelegível pela Lei da Ficha Limpa, devido à condenação em segunda instância no caso do triplex no Guarujá (SP), o ex-presidente Lula é apontado pelos brasileiros como o principal candidato contra Jair Bolsonaro em 2022. É o que apontou levantamento do Instituto Paraná Pesquisas. Foram ouvidas 2.222 pessoas em 166 cidades das cinco regiões do Brasil.

Para 32%, Lula será o concorrente do atual presidente. O petista poderá ficar elegível na hipótese de o Supremo Tribunal Federal (STF) anular a condenação no caso do imóvel no litoral de São Paulo. Após Lula, 15,6% dos entrevistados acreditam que Ciro Gomes, ex-ministro da Integração Nacional e ex-governador do Ceará, será o concorrente principal de Bolsonaro.

Ainda foram lembrados o governador de São Paulo, João Doria (11,7%); o apresentador de televisão Luciano Huck (8,3%); o chefe do Executivo do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (3%); e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (1,9%).

Ao mesmo tempo em que Lula foi o nome mais citado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi apontado como eventual candidato a vice na chapa de Bolsonaro. Esta foi a resposta de 45,6% dos entrevistados. Moro ganhou notoriedade nacional por julgar os principais processos na operação Lava-Jato, dentre eles o que condenou Lula em primeira instância. O atual vice, general Hamilton Mourão, obteve 16,4%.

O Paraná Pesquisas quis saber, ainda, qual dos filhos de Bolsonaro tem o perfil para ser o sucessor do pai na política. Eduardo, deputado federal por São Paulo, foi lembrado por 22,6% dos entrevistados. Flávio, que é senador pelo Rio de Janeiro, recebeu 11,5% das respostas. Já Carlos, que é vereador na capital fluminense, 7,7%. Por fim, Jair Renan, que é o caçula da família e não ocupa cargo elegível, recebeu 1,9%. Para 46,4% dos entrevistados, contudo, nenhum deles será o sucessor do atual presidente da República.

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