Meta é faturar R$ 9 bi em sete anos com startups

Raul Mariano - Hoje em Dia
24/01/2015 às 08:10.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:46
 (André Brant/Hoje em Dia)

(André Brant/Hoje em Dia)

Os esforços para que Minas Gerais ganhe lugar de destaque no segmento de tecnologia da informação já estão gerando resultados positivos. Durante 2014, 23 startups foram aceleradas pelo programa MGTi e outras 20 empresas serão estimuladas em 2015.
Até 2022, a meta é que o Estado alcance o faturamento de R$ 9 bilhões com o setor. Para isso, além do potencial tecnológico, o programa quer criar um cenário para que novos negócios entre empresas de tecnologia sejam fomentados em Minas Gerais.
Para o conselheiro do MGTi e presidente executivo da Sucesu Minas, Leonardo Bortoletto, todas as metas visam a formação de mão de obra e da equiparação do Estado com o nível médio nacional para o segmento.
“Somente em Minas Gerais temos cinco mil empresas nesse nicho, sendo que 3.500 estão na Grande BH. As maiores metas para 2015 são estabelecer um marco regulatório para o setor e definir estratégias em nível municipal para que os investidores sintam segurança para apostar nessas novas empresas”, diz.
Posicionamento
Um sinal de que o Estado tende a se reposicionar no segmento tecnológico é o destaque de algumas startups aceleradas pelo MGTi. A Opinion Box, especializada em pesquisas de mercado realizadas on-line cresceu 100% em 2014 e realizou mais de meio milhão de pesquisas no mesmo ano.
“Já temos mais de 150 mil pessoas cadastradas em todo país. Usuários que vão desde empresas a pessoas físicas realizando pesquisas de todos os tipos. O diferencial é que conseguimos criar mecanismos para garantir confiabilidade e evitar inconsistência nas pesquisas”, comenta o diretor da startup, Felipe Schepers.   Especializada em testes para estudante faz parceria no exterior   Outra startup que ganhou evidência em 2014 foi a AppProva. Especializada na criação de testes de avaliação para estudantes, a empresa desenvolveu uma plataforma destinada, inicialmente, a alunos que se preparavam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A ideia deu tão certo que também foram criados testes para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A partir daí, as parcerias com instituições de ensino saltaram de oito para 25. Dentre os grandes clientes da AppProva estão o grupo Ânima, que é proprietário das faculdades Una e UniBH.
“Hoje, no aplicativo do Enem, são mais 615 mil usuários. No caso da OAB, foram aproximadamente 5 mil pessoas durante o ano passado. E stamos em parceria com a Fiat para testar a equipe de funcionários que trabalha no projeto de lançamento do novo Jeep Renegade SUV”, comenta João Gallo, sócio diretor da empresa.
O MGTI também criou parceria com a Universidade de Stanford, por meio do Programa de Inovação e Empreendedorismo para empresas mineiras de TI.
Durante 2015, o programa vai capacitar as novas startups selecionadas sobre financiamento por meio de capital de risco.

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