Minas 300 anos: Estado já atraiu R$ 83 bilhões em investimentos

Da Redação
primeiroplano@hojeemdia.com.br
09/12/2020 às 20:18.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:15
 (Sede/Divulgação)

(Sede/Divulgação)

Minas Gerais tem procurado diversificar a economia e desenvolver as próprias potencialidades. Em quase dois anos do governo Zema, a atração de investimentos já atingiu R$ 83,37 bilhões, em 203 projetos, com expectativa de geração de 41 mil empregos diretos. O Estado também tem investido na simplificação e desburocratização do ambiente de negócios para garantir a presença de megainvestimentos como o da Mercado Livre e da Amazon, duas grandes empresas de e-commerce que vão instalar, respectivamente, centros de distribuição em Extrema, no Sul de Minas, e em Betim, na Grande BH.Divulgação/Sede

“No primeiro ano de governo, conseguimos atrair R$ 56 bilhões, que é exatamente o dobro do que a última gestão atraiu em quatro anos”, garante Fernando Passalio, secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico. Segundo ele, isso só foi possível com a recriação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede) nesta gestão e o reagrupamento de autarquias e empresas públicas voltadas para o desenvolvimento no Estado. Na gestão anterior, a pasta havia sido fundida com a de Ciência e Tecnologia.

O Hoje em Dia vem publicando, desde a semana passada, uma série de matérias sobre a indústria nos 300 anos de Minas

“O nosso equipamento para atração de investimentos é o Indi (Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior). E nós inauguramos essa parte da atração de investimento como um programa estratégico de governo. Temos inclusive a #VemPraMinas. Esse reagrupamento surtiu efeito. O mercado passou a confiar mais no governo e o governador (Romeu Zema) tem sempre frisado que fará um governo amigo de quem empreende e de quem gera riqueza”, salienta Passalio.

Entre alguns grandes empreendimentos já anunciados para se instalar no Estado estão a maior fabricante mundial de embalagens de alumínio para bebidas, a norte-americana Ball Corporation, que já confirmou aporte de R$ 500 milhões em Frutal, no Triângulo Mineiro, e a italiana Fassa Bortolo, que deve investir R$ 145 milhões em uma fábrica para produção de argamassa e massas colantes, no município de Matozinhos, na Grande BH.

Fernando Passalio garante que não há guerra fiscal com outros estados na atração de novos investimentos. “Nós utilizamos os benefícios fiscais que a lei nos permite. Minas Gerais não dá incentivo fiscal para empresa, dá para o setor. Então, quando damos incentivo fiscal, por exemplo, para uma cervejaria, qualquer outra cervejaria pode gozar dos mesmos benefícios que são concedidos, porque são concedidos para o setor e não por CNPJ. Isso para gerar uma igualdade, uma isonomia no tratamento por setor e não por empresa”, enfatiza.

Em relação à diversificação da economia mineira, o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico afirmou que Minas é hoje um grande hub logístico e que o Indi está prospectando não só com empresas brasileiras como do mundo todo para que novos negócios possam entrar no mercado brasileiro por Minas Gerais. “O Estado tem vários entroncamentos rodoviários que interligam Minas aos maiores centros consumidores do país, como Rio, São Paulo, o Sul. Então, tudo isso favorece para que as empresas venham para o Estado.

Para 2021, a meta de atração de investimentos no Estado continua de R$ 30 bilhões, priorizando essa diversificação. “Nós vamos continuar, obviamente, tratando com a devida importância a mineração, a geração de energia, mas também faremos um trabalho profícuo, com base na exploração de outras potencialidades do Estado e diversificar a nossa economia”, afirma Fernando Passalio.

O secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico conta que dentro do programa Minas Livre para Crescer o Estado quer explorar as potencialidades e criar um ambiente simples para empreender, desburocratizando o Estado. “A gente encontrou um Estado muito burocrático. Entendemos que com um trabalho proativo do Indi, do Minas Livre para Crescer, fazendo a revisão de regulamentos, melhorando, por exemplo, licenciamento ambiental e outros tipos de atos autorizativos, a gente torna Minas Gerais um jardim belo, profícuo para a vida das borboletas que a gente quer”.

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