Minas 300 anos: fábrica de motores turbo tem aporte de R$ 500 mi

Da Redação
primeiroplano@hojeemdia.com.br
11/12/2020 às 20:12.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:17
 (Fiat/Divulgação)

(Fiat/Divulgação)

O ciclo de investimentos da Fiat Chrysler, com sede em Betim, que começou em 2018, continua a todo vapor. Além do lançamento da Nova Fiat Strada, reestilizações de produtos e avanços na plataforma de serviços conectados, a montadora lançará agora, em 2021, o primeiro SUV da marca Fiat e deve colocar em funcionamento, já na virada do ano, a nova fábrica de motores turbo. Esta unidade teve investimento de R$ 500 milhões e vai gerar 1.200 empregos na FCA e em fornecedores. 

Ao todo, até 2025, os aportes no Estado chegarão a R$ 8,5 bilhões de um montante de R$ 16 bilhões que o grupo está fazendo no Brasil.Fiat/Divulgação

Na nova família de motores turbo que serão produzidos em Betim estão o GSE T3 e T4, de três e quatro cilindros. Eles são flex – operam com gasolina e etanol – e contam com novas tecnologias para garantir desempenho e consumo de combustível alinhados com as expectativas de mercado, já atendendo às normas de emissões que serão adotadas a partir da próxima década. A capacidade de produção será de 100 mil unidades por ano.

O Hoje em Dia vem publicando, desde a semana passada, uma série de matérias sobre a indústria nos 300 anos de Minas

Os investimentos na nova fábrica transformam Betim, na Grande BH, no maior polo de produção de motores e transmissões da América Latina, com capacidade de 1,3 milhão de unidades por ano. Os aportes vão permitir também que o Polo Automotivo Fiat amplie as exportações, que já tem contratado o embarque de mais de 400 mil motores até 2022, com destinos que incluem vários mercados, principalmente o europeu.

Desafios
“Estamos em meio ao maior ciclo de investimentos de nossa empresa em Minas Gerais, capacitando nossas pessoas, desenvolvendo competências, aprimorando a Manufatura 4.0, ampliando a cadeia de fornecedores, fortalecendo nossos concessionários e reforçando nossa ligação com os consumidores e a sociedade”, destaca o presidente da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) para a América Latina, Antonio Filosa.

Com a pandemia do novo coronavírus, a montadora chegou a suspender a produção por 55 dias, mas retomou as atividades de forma gradual em maio, após a adoção de uma série de medidas para evitar a propagação da doença, como a reorganização de postos de trabalho, adaptação de espaços comuns e a colocação em prática de ações de prevenção e proteção que começam desde o deslocamento do empregado ao local de trabalho até a entrada da fábrica.

O home office, no entanto, ainda está sendo adotado para os trabalhadores administrativos que não estão envolvidos diretamente com a produção, bem como para as pessoas que trabalham em todos os escritórios administrativos da FCA no Brasil.

A montadora cedeu também a sede do Fiat Clube para a instalação de um hospital de campanha com 120 leitos para Covid, além de técnicos e área para o reparo de respiradores que necessitavam de manutenção para voltar a ser utilizados nos hospitais. 

Houve ainda a instalação de uma fábrica de máscaras cirúrgicas em Betim, com capacidade de produção 1,5 milhão de unidades para serem utilizadas por funcionários e para doações.

A Covid levou também a FCA a acelerar os investimentos em transformação digital de todas as áreas, com ampliação de canais digitais de venda e de comunicação com consumidores, que incluíram o lançamento da Nova Fiat Strada em evento virtual em junho deste ano.

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