Na segunda semana da COP, a ministra do meio ambiente, Izabella Teixeira, e o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, chegarão a Varsóvia para o segmento de alto nível da conferência, quando as decisões são realmente tomadas. Izabella falou à reportagem sobre a expectativa da reunião em relação à atuação da Polônia, como sede do evento.
Segundo a ministra, aquele país tem dificuldades em sua matriz energética - 88% depende de carvão -, mas é um país europeu, com compromissos compulsórios. "Como faz um país como esse para negociar dentro do bloco europeu, levando em conta sua realidade econômica, social e ambiental?", pergunta ela. De acordo com Izabella, o mesmo vale para os países árabes. "Se o petróleo é o vilão, não achem que a gente vai parar de usar agora".
E como o Brasil está propondo uma ferramenta que permite calcular as emissões históricas de cada nação, a ministra espera que o País se qualifique, já que todas as nações estão agora fazendo algum esforço.
Para ela, esta conferência tem uma importância estratégica, a responsabilidade de criar as condições favoráveis e amigáveis para o diálogo, com vistas a Lima (onde será a COP de 2014) e Paris (sede da COP de 2015).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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