Morte de George Solitário não extinguiu tartaruga de Galápagos

AFP
21/11/2012 às 18:10.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:29
 (Rodrigo Buenda/AFP)

(Rodrigo Buenda/AFP)

QUITO - A morte, há cinco meses, de George Solitário, uma tartaruga gigante das ilhas  Galápagos, não representou a extinção de sua espécie, como se acreditava, revelou um estudo que descobriu genes deste exemplar em 17 indivíduos, informou esta quarta-feira (21) a direção da reserva natural equatoriana.

A morte do quelônio, em 24 de junho, "não representa o fim da espécie de tartarugas gigantes ('Chelonoidis abingdonii') da ilha Pinta", de onde era originário Jorge, destacou a Direção do Parque Nacional de Galápagos (DNPG), em um comunicado.

Segundo o informe, uma pesquisa realizada em conjunto com a universidade americana de Yale "demonstra a existência de 17 tartarugas com ascendência da ilha Pinta, que habitam o vulcão Wolf, da ilha Isabela".

"O estudo identificou nove fêmeas, três machos e cinco jovens com genes da espécie de tartarugas gigantes da ilha Pinta, depois de analisar mais de 1.600 amostras coletadas no ano 2008 no vulcão Wolf", destacou a DNPG. De acordo com os cientistas, a "descoberta marca o primeiro passo rumo à recuperação da espécie 'Chelonidis abingdonii', por meio de um programa de reprodução e criação em cativeiro, opção que é avaliada pela DPNG".

George, uma tartaruga centenária, era considerado o último representante de sua espécie e sua morte por causas naturais ocorreu após décadas de esforços científicos para conseguir a sua reprodução.

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