Bicicletas de uso livre já circulam em Nova York

AFP
27/05/2013 às 17:53.
Atualizado em 20/11/2021 às 18:36

NOVA YORK - Com dez meses de atraso com relação ao calendário inicial, foi lançado esta segunda-feira, em Nova York, um serviço de bicicletas de uso livre, similar aos esquemas que já funcionam em cidades como Paris, Montreal, Londres e Barcelona, entre outras.

Os nova-iorquinos podem, a partir de agora, alugar para circular pela cidade algumas das seis mil "bicicletas urbanas" (citi bikes) azuis, distribuídas em 333 estações de Manhattan ao Brooklyn, que deveriam chegar a dez mil "bikes" em 600 estaciones, o que faria deste um dos esquemas do tipo mais importantes do mundo.

Os nova-iorquinos testaram esta nova forma de deslocamento pela cidade na segunda-feira, aproveitando as ruas pouco movimentadas na cidade devido ao feriado do "Memorial Day" nos Estados Unidos.

Catorze mil pessoas já fizeram a assinatura anual do serviço, ao preço de US$ 103 antes do lançamento do programa, entre eles um dos primeiros usuários, Alex Nash, que estava contente por ter chegado à Union Square com a primeira bicicleta do programa às 8H30 da manhã. "Tive alguns problemas em voltar a colocá-la no terminal, mas fora isso é muito fácil", relatou.

Este jovem técnico em informática se disse decidido a usar as bicicletas de uso livre para seus deslocamentos por Manhattan.

A instalação das bicicletas, que vão transformar os hábitos de circulação e a paisagem urbana, não foi bem aceita por todos e alguns nova-iorquinos não estão contentes em ver desaparecer vagas de estacionamento, enquanto outros denunciam que os terminais de bicicletas são pouco estéticos.

E um debate se desatou sobre o risco desta nova co-habitação entre carros e 'bikes', em uma cidade que não é fundamentalmente conhecida pela tranquilidade no trânsito.

O princípio é o mesmo da maioria das cidades que adotaram nos últimos anos esta forma de transporte mais ecológica: o candidato a ciclista compra um tíquete para um dia, uma semana ou uma assinatura anual para trajetos limitados a 30 ou 45 minutos, pagando um adicional além deste período.

O programa devia ter sido lançado inicialmente em julho de 2012 em Nova York, mas teve que ser adiado duas vezes, primeiro devido a problemas com o software e depois pelas consequências da passagem do furacão Sandy, que alagou alguns equipamentos em outubro passado.

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