Doze reféns mortos desde o início da operação do Exército da Argélia

AFP
18/01/2013 às 16:43.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:46
 (Kjetil Alsvik/Statoil/AFP)

(Kjetil Alsvik/Statoil/AFP)

Doze reféns morreram desde o lançamento da operação do Exército argelino contra o grupo islamita que sequestrou centenas de pessoas na quarta-feira (16) em um campo de gás no Saara, anunciou nesta sexta-feira (18) uma fonte de segurança, citada pela agência oficial APS.

"Além dos 18 terroristas eliminados, 12 funcionários argelinos e estrangeiros morreram", indicou esta fonte, sem dar os nomes e as nacionalidades das vítimas estrangeiras e indicando que este é um registro provisório.

Washington não negociará troca de reféns

Os Estados Unidos afirmaram nesta sexta-feira (18) que não vão negociar com "terroristas" na crise dos reféns atualmente em curso na Argélia.

Consultada sobre a proposta feita pelos sequestradores de libertar os reféns americanos em troca de islamitas detidos nos Estados Unidos, a porta-voz do departamento de Estado, Victoria Nuland, respondeu: "Os Estados Unidos não negociam com terroristas".

A agência de notícias mauritana ANI informou que o líder jihadista Mojtar Belmojtar propôs a troca de reféns por islamitas acusados de terrorismo presos nos Estados Unidos, entre eles o egípcio Omar Abdel Rahman e a cientista paquistanesa Aafia Sidiqui.

Omar Abdel-Rahman (o xeque cego) foi condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos em 1995 por planejar ataques contra nova-iorquinos e assassinar o ex-presidente egípcio Hosni Mubarak.

Aafia Siddiqui é uma cientista paquistanesa presa nos Estados Unidos por ter tentado atacar soldados americanos em 2008 no Afeganistão, enquanto era detida por suas supostas ligações com a Al-Qaeda.

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