Execução de mulher condenada por assassinato no Texas é adiada

AFP
02/04/2013 às 19:07.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:29

WASHINGTON - A execução prevista para esta quarta-feira (3) de Kimberly McCarthy, uma negra de 51 anos condenada por um assassinato cometido em 1997 no Texas (sul dos Estados Unidos), foi adiada novamente, desta vez até junho, indicou o Centro de Informação sobre a Pena Capital (DPIC).

"A execução foi reprogramada para 26 de junho", anunciou Richard Dieter, diretor do DPIC.

A execução de McCarthy, ex-dependente de drogas e condenada por ter assassinado de forma brutal sua vizinha, já havia sido adiada em 29 de janeiro. O pedido se baseava em possíveis motivos raciais na decisão tomada pelo júri que era formado por 12 pessoas, entre eles apenas um negro.

"É interessante destacar que até o promotor concorda com este novo adiamento. Todas as partes querem esperar a análise do projeto de lei (estatal) sobre uma seleção mais equilibrada dos jurados", explicou Dieter, que considerou que McCarthy poderia se beneficiar desta medida.

McCarthy está há 14 anos no corredor da morte, após ter sido condenada pelo assassinato de Dorothy Booth, uma professora aposentada de 71 anos.

A mulher atingiu a senhora cinco vezes depois de assaltar sua casa.

Em novembro de 1998, McCarthy foi condenada à morte. Depois de uma apelação, que deu origem a um segundo julgamento em novembro de 2002, o veredicto foi confirmado.

Apenas 12 mulheres foram executadas nos Estados Unidos desde a restauração da pena de morte em 1976, a última delas foi Teresa Lewis, em 23 de setembro de 2010.

De um total de 500 execuções realizadas no Texas desde 1976, apenas três foram de mulheres, mas outras nove esperam no corredor da morte.

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