Fechado acordo para ampliar sanções a Pyongyang por disparar míssil

AFP
18/01/2013 às 23:31.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:47
 (Lee Jin-man/AFP)

(Lee Jin-man/AFP)

NOVA YORK - Os Estados Unidos e a China chegaram a um princípio de acordo sobre um projeto de resolução que amplia as sanções atuais da ONU contra o regime de Pyongyang como reação ao lançamento, em 12 de dezembro, de um míssil, informaram fontes diplomáticas esta sexta-feira (18).

O acordo é fruto de intensas negociações das quais participaram a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e seu colega chinês, Yang Jiechi.

Uma vez que Pequim der luz verde ao texto, ele poderá ser rapidamente submetido ao Conselho de Segurança e aprovado na semana que vem. "É um compromisso", afirmou um diplomata que estava a par das negociações. Os Estados Unidos obtêm uma resolução formal e a ampliação das medidas já existentes, enquanto a China pode argumentar que evitou novas sanções" ao aliado norte-coreano. "Fica por alcançar o aval definitivo de Pequim", afirmou.

Washington e Pequim queriam uma decisão antes de a Coreia do Sul assumir a presidência rotativa do Conselho, em fevereiro, explicaram diplomatas.

Pyongyang alega que em 12 de dezembro realizou o lançamento de um foguete para colocar um satélite em órbita, o que foi considerado por Washington e seus aliados como mais um teste disfarçado de míssil balístico de longo alcance, quando resoluções da ONU de 2006 e 2009 proíbem a Coreia do Norte de realizar qualquer atividade nuclear ou balística.

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