(Thanassis Stavrakis)
O presidente francês, François Hollande, afirmou nesta sexta-feira, ao fim de uma dupla operação policial que acabou com as tomadas de reféns por supostos jihadistas, que a França enfrentou, mas ainda não acabou com as ameaças do extremismo. "A França, apesar de ser consciente de ter enfrentado, apesar de dispor de forças de segurança integradas por homens e mulheres capazes de coragem e bravura, não terminou com as ameaças de que é alvo. Faço um apelo à vigilância, à unidade e à mobilização", disse Hollande, em homenagem à TV. O presidente denominou de "ato antissemita horroroso" a sangrenta tomada de reféns em Paris em um mercado de produtos judaicos no leste de Paris, que deixou quatro mortos. "Temos que demonstrar nossa determinação de lutar contra tudo o que possa nos dividir e em primeiro lugar, ser implacáveis com relação ao racismo e o antissemitismo", acrescentou Hollande. Em entrevista à televisão francesa, o primeiro-ministro Manuel Valls afirmou que a França enfrenta "um desafio terrorista sem precedentes" e advertiu que "ainda pode ser alvo de ataques".
Atualizada às 20h06