Um grupo ligado aos rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), os Falcões da Liberdade do Curdistão (TAK), reivindicou nesta sexta-feira (19) o ataque com carro-bomba contra um comboio militar que matou 28 pessoas na quarta-feira (17) no centro de Ancara.
"Em 17 de fevereiro à noite, um ataque suicida foi realizado às 18h30 nas ruas de Ancara por um guerreiro camicaze contra um comboio de soldados da República Turca fascista", afirma uma declaração publicada no site do grupo, que já havia reivindicado em dezembro um ataque com morteiro contra um aeroporto de Istambul.
"Esta ação foi realizada para vingar as pessoas vulneráveis mortas em Cizre e nossos civis feridos", afirma a declaração em referência à cidade do sudeste do país, de maioria curda, onde o exército e a polícia turcas realizam uma operação mortal contra os partidários do PKK.
Em seu texto, TAK publica uma foto de um homem nascido em 1989 em Van (leste), Zinar Raperin, apontado como o autor do ataque em Ancara. O grupo também advertiu os turistas estrangeiros sobre os riscos de viajar à Turquia.
"O turismo (...) é um alvo que queremos destruir. Aconselhamos os turistas estrangeiros e turcos que não vão às zonas turísticas da Turquia", acrescentou o grupo em uma declaração em inglês em sua página web.
Não seremos "responsáveis pelos que morrerem nos ataques nestes setores", sentenciou.